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Rio de Janeiro coloca limites a sobrevoos de helicóptero

Rio de Janeiro coloca limites a sobrevoos de helicóptero
[foto] - Helicópteros tem limites para sobrevoos panorâmicos no Rio de Janeiro. Foto AgBr, Tânia Rêgo

27-08-2024 22:47:51
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Limitar altura e seguir rotas pré-definidas, manter-se afastado 800 metros e não manobrar sobre o monumento ao Cristo Redentor, são ordenações obrigatórias às 9 empresas que fazem voos panorâmicos de helicópteros no Rio de Janeiro. Para isso foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF), que começa valer ao final da primeira quinzena de setembro de 2024. Medida atende associações de moradores que reclamaram do excesso de barulho das aeronaves.

 


Proteção ao interesse dos moradoras impõe limites de sobrevoos panorâmicos nos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o monumento do Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a Floresta da Tijuca, as praias do Arpoador e do Leme, na zona sul.

Foi o inquérito civil instaurado em abril de 2023 que levou ao acordo, a partir de representações de diversas associações de moradores. 

Empresas comprometeram-se a adotar uma série de normas para minimizar o impacto

sonoro nas áreas afetadas. Entre as medidas estão a manutenção de alturas

mínimas de voo, distâncias específicas a serem respeitadas da orla e

de monumentos, além da obediência às rotas de voo pré- determinadas.

A aeronave deve manter-se afastada entre 600 metros e 800

metros do Cristo e evitar de fazer manobras paradas sobre o monumento. 

Documento valerá por 1 ano, período durante o qual será avaliada a eficácia das medidas na redução do ruído, especialmente nas áreas dos bairros do Joá, Jardim Botânico, Lagoa, Humaitá, Cosme Velho, Alto da Boa Vista  e Urca, onde acontece a maioria dos sobrevoos. 

Para o procurador da República Sergio Suiama, o TAC representa um avanço, em razão da inexistência de normas ambientais específicas para voos panorâmicos na cidade. “Neste período de 1 ano, o MPF e os moradores dos bairros afetados poderão avaliar se houve uma redução da poluição sonora causada pelos helicópteros. Caso a melhora seja insuficiente, outras medidas poderão ser adotadas após esse prazo.” 

As empresas que não assinaram o TAC serão intimadas para que declarem se vão aderir ao acordo. Caso não atendam o pedido, serão propostas ações civis públicas contra as operadoras.

As empresas comprometeram-se também a criar uma associação que reunirá as prestadoras de serviços de voos turísticos na Cidade. A associação terá como finalidade promover a autorregulamentação, a fiscalização das atividades e a capacitação dos pilotos, contribuindo para o cumprimento das normas de tráfego aéreo e para a redução dos impactos sobre os moradores dos bairros afetados.

 

 

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro e Agência Brasil
 

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