Está na Serra do Mar o principal desafio vencido pela engenharia rodoviária para superar ambiente geológico aparentemente intransponível. A despeito da segurança com aparelhamentos como as defensas New Jersey, viadutos e pontes, permanece insuperável a força da natureza. Na parte mais íngreme é que está o perigo; exatamente onde se torna realidade com deslizamentos como o ocorrido em 28 de novembro de 2022.
É uma repetição de tragédias, que se realizam graças à falta de educação de motoristas que exageram na velocidade; a falta de planejamento na hora de executar uma viagem e a existência do acaso, como as intensas chuvas que passaram do limite e o consequente desprendimento de rochas na encosta, por vezes superiores a 45 graus de declividade. Contribui muito o desenvolvimento econômico que faz exceder o limite de circulação veicular, sugerindo desde já que é preciso encontrar outras vias de escoamento.
Mas a BR-376 não é só potencial tragédia. Se o usuário se programar e dedicar-se à contemplação, vai encontrar pontos interessantes de turismo. Há arquitetura da Ponte do Voçoroca, os rios e lagos, a Mata Atlântica abundante da Serra do Mar. São fartos os bosques naturais e pontos para o lazer.
Enquanto não se humaniza a circulação nessa via que é perigosa, nas atuais condições, veja as coisas boas que oferece, inclusive restaurantes e lanchonetes, lojas de artigos feitos à mão e cerâmicas. Logo no início tem até fazendas de turismo.
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