QAV foi mostrado como o item de maior ineficiência econômica da aviação comercial. Em 2021, o combustível registrou aumento de 92% em comparação com 2020. Esse e outros itens da economia adversa, vem impedindo uma "retomada vigorosa da aviação comercial, que ainda enfrenta os impactos da maior crise de sua história," analisa o presidente da Associação.
Mas há ainda a preocupação com a carga tributária e com a valorização do Dólar em relação ao Real, já que mais de 50% dos custos do setor aéreo são dolarizados.
Eduardo Aggio de Sá, subchefe de Análise Governamental da Casa Civil, foi o coordenador dos trabalhos. Participaram do encontro representantes das empresas aéreas, da Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e da Junta dos Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (JURCAIB).
“O governo está sempre à disposição de um diálogo aberto, franco, objetivo e propositivo para que possamos verificar como aumentar a competitividade do Brasil e como tornar o país mais próspero.” Palavras de Aggio de Sá, que anunciou ao final a criação de um grupo de trabalho com os empresários para "ampliar a transparência e a competição no mercado de combustíveis."
“Essa reunião é o primeiro passo de muitos que a ABEAR e demais entidades representativas da aviação comercial darão no sentido de ampliar o debate e a interlocução com o Governo. Essa é uma forma saudável pela busca de soluções que minimizem o impacto do Custo Brasil para o setor. Somente dessa forma poderemos conquistar uma retomada consistente da operação aérea, voando cada vez mais e transportando mais pessoas para destinos ainda desatendidos; contribuindo com o desenvolvimento do País,” afirmou Sanovicz.
Fonte: ABEAR, Assessoria de Imprensa
Não há Comentários para esta notícia
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.