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IBOVESPA encerra o ano próximo da marca histórica de 120 mil pontos


29-12-2020 19:49:58
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IBOVESSPA encerra o ano de 2020 com a marca histórica de 119.860,91 pontos. Significa que teve alta de 3%, performance que não causou satisfação total, porque se esperava muito mais. No começo de março, quando se deu o agravamento da infecção por coronavírus, todos os investidores ficaram em pânico. Foi um "momento de terror", disse um empresário pouco antes da sessão final do ano. Lembrou o pânico que dominou a todos com a Bolsa descendo aos 60 mil pontos. Havia caído quase 50%.

 


Verdade é que IBOVESPA tem tradição e sempre mostra essa força. Lembrou-se de janeiro de 2020, quando estava batendo nos 120 mil pontos. Para os corajosos, esse é o lugar de ganhar dinheiro, onde se aproveita os registros de maior queda para comprar e finalmente ganhar.

Esperava-se mais da chegada de pessoas físicas, aflitas com as inversões em poupança e outras assemelhadas, com os menores juros de compensação da história. Também no mesmo quadro, comportaram-se os juros Selic muito baixos e a inflação situada em números menores do que os dos últimos anos.

Apesar desta visão, a Bolsa de Valores de São Paulo registrou um número surpreendente de participantes: 3,2 milhões. Isso é um êxito indiscutível, pois em dezembro do ano anterior, eram apenas 1,6 milhão. Talvez foi esse o segredo das altas de abril a julho de 2020. Outra referência estimulante foi esta: em novembro as aquisições na Bolsa superaram as vendas em R$ 33 milhões. E hoje (29) o fechamento mostra superávit de R$ 17 bilhões.

Conquistas do IBOVESPA indicam que durante o auge da infecção pelo coronavírus, saíram ganhando as empresas de tecnologia e varejo online. Mas passado esse momento, as maiores reações, foram ações de Bancos e commodities.

Uma das máximas no mercado financeiro é de que contra fluxo não há argumento, e o encerramento de 2020 na bolsa brasileira reforça tal premissa, com o Ibovespa terminando o ano com sinal positivo e perto de níveis históricos

Índice de referência do mercado acionário no Brasil, o Ibovespa renovou marca histórica intradia nesta terça-feira, no penúltimo pregão do ano, a 119.860,91 pontos. Mesmo perdendo o fôlego, ainda acumula alta de cerca de 3% em 2020, resistindo à debandadaa de dinheiro estrangeiro, com o avanço da doença do coronavírus.

Reflexos negativos do isolamento das economias do mundo prevenindo infecção, não inibiram investidores que começaram voltar em novembro. Foi a influência do retorno de capitais externos gerados pela liquidez internacional provocada por estímulos monetários e fiscais. Outros fatores ajduaram, inclusive a própria eleição nos EUA; mas acentuadamente a notícia de que haverá vacina contra o coronaírus.

Para 2021, o mercado não descarta ajustes, mas a perspectiva permanece positiva, em meio a estímulos ainda expressivos no exterior e ampliação da vacinação contra a Covid-19, enquanto o prognóstico para o Brasil inclui um crescimento maior e Selic ainda baixa, mesmo que em patamar mais elevado que o atual.

A XP considera 130.000 pontos um valor justo para o Ibovespa no fim de 2021, mesma estimativa do Bank of America. Para o BTG Pactual, em um cenário de solução positiva para o dilema fiscal que traga as taxas reais de longo prazo para 3%, o Ibovespa poderia ser negociado um pouco acima disso - cerca de 133 mil pontos.

 

 

Fonte: IBOVESPA
 

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