Preocupado com o movimento de turistas para a Copa do Mundo de 1950, o então presidente Eurico Gaspar Dutra chamou o bicheiro Gumercindo Nobre Fernandes em 1946; e, ordenou que construisse um hotel à altura dos visitantes internacionais (jornalistas, autoridades e jogadores). E o local escolhido foi justamente ao lado do Palácio do Catete (onde atualmente está o Museu da República), de onde se governava o Brasil, com vistas para a Baía de Guanabara, Corcovado e Pão de Açúcar.

Do histórico prédio número 20, os visitantes do Rio de Janeiro só poderão ver 2 dos 4 leões de bronze que se exibiam imponentes na portaria principal. Serão peçass de museu. Foram esculpidos pelo artista animalista Henri M. Alfred Jacquemart, famoso pelos monumentos que colocou em Paris (França).

Novo Mundo foi locado em imóvel dos mais valorizados no Rio. Era ocupado por mansão tradicional na então rua do Príncipe, na atualidade chamada Silveira Martins. Avanço dos negócios e as características da economia do turismo, foram desafios insuperáveis pelos empreendedores atuais. Tentaram fazer eventos, até ceias de Natal. Nos últimos anos promoviam festas para pessoas que vivem na solidão, mas os esforços não foram suficientes.

Acumulando dívidas e dificuldades até para sustentar encargos de uma centena de trabalhadores, o empreendimento hoteleiro sucumbiu. Será demolido e dará lugar a um condomínio residencial, que pretende ser construído a partir de 2019. Ainda não se conhece o tamanho, mas o Hotel está com dívidas que só a venda do terreno poderá suprir pagamentos.

Aepsar de incrível, rfoi a Olimpíada de 2016 que desencadeou o fim de mais de uma dezenas de hoteis do Rio de Janeiro. Explicação é que foram gerados muitos espaços para uma expectativa da demanda que não se efetivou após o evento desportivo. Oferta foi duplicada e aqueles espaços mais tradicionais tiveram de se reciclar, o que para muitos não valeu a pena.