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Brasil baixa juros, mas benefício não chega ao tomador final, diz FIESP

07-02-2018 22:51:39 (2283 acessos)
Redução dos juros ao tomador final, e não apenas da taxa básica de juros da economia (Selic). É o apelo que fez ao Banco Central do Brasil, o presidente Paulo Skaf, em nome da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Isso ocorreu a propósito da redução da taxa de juros para 6,75%, em que o dirigente diz que benefício não beneficia.

 


Afirma Skaf que a taxa Selic no menor valor

histórico já registrado “adianta muito pouco,

porque os juros para o tomador final no Brasil

ainda estão entre os maiores do mundo”.

“As altas taxas para o tomador final retiram poder de compra das famílias, inibem o investimento e a geração de emprego por parte das empresas e dificultam a retomada do crescimento. O Banco Central precisa deixar de só fazer ameaças ao sistema bancário. Tem que tomar ações incisivas para reduzir a taxa de juros ao tomador final”, diz a Fiesp em nota assinada por seu presidente, Paulo Skaf.

Pela 11ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 7% ao ano para 6,75% ao ano. Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986.

 

temer diz que Governo ajudou

 

O presidente Michel Temer comemorou mais uma queda da taxa básica de juros (Selic), definida hoje (7) pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Desta vez, a redução foi de 0,25 ponto percentual; de 7% ao ano para 6,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Temer afirmou que o governo criou as condições para este cenário econômico.

“O Brasil acaba de receber uma ótima notícia. A taxa básica de juros caiu para o menor nível da história, para 6,75% ao ano. Isso é motivo para comemorar. O governo fez o dever de casa e criou as condições para o Banco Central cortar os juros. Para o país, isso é um incentivo para mais investimentos, um incentivo à geração de empregos”, disse o presidente em sua conta no Twitter. Esta foi a 11ª queda seguida nos juros básicos da economia.


Horas depois, o Palácio do Planalto divulgou nas redes sociais um vídeo de Temer comentando o assunto. Falando à população, explica o significado dessa redução no dia a dia. “Quando eu digo que os juros diminuem, é claro que eu digo que isto terá repercussão para você viver melhor, para o supermercado não aumentar os preços, para você poder desfrutar um pouco mais do salário que você ganha e, portanto, também acompanhar o desenvolvimento do país e desenvolver-se com o nosso Brasil”.

Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 7% ao ano em dezembro do ano passado, o nível mais baixo até então.

Em nota, o Copom indicou que parará de cortar os juros na próxima reunião, no fim de março, caso as condições econômicas não mudem. O BC, no entanto, informou que a Selic poderá ser reduzida novamente se o Congresso aprovar as reformas estruturais e a economia continuar a crescer, com inflação sob controle e sem choques internacionais.

 

 

Fonte: FIESP e Agência Brasil
 

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