Nascimento em 4/Março/1925
Ignez Magdalena Aranha de Lima poderia ter seguido a carreira da alta sociedade paulistana, daquelas quatrocentonas que se orgulham. Mas preferiu graduar-se em Biblioteconomia, profissão que não se dedicou a contragosto dos pais.
Cedo aventurou-se na música e logo encontrou o que desejava: a música sertaneja. uma personalidade no ramo. aprendeu instrumentos, mas fez com mais amor a viola. Com a voz imponente, logo grangeou admiração de todos os maiorais do ambiente, desde Tonico e Tinoco aos moderninhos dos anos 2000.
Inezita foi uma pesquisadora incansável e líder cultural. Durante mais de 30 anos conduziu o programa na TV Cultura, que consagrou com o nome "Viola Minha Viola". Todos os domingos atraia multidões de jovens e idosos à telinha da TV e aos auditórios. Requisitada foi em todos os lugares.
Imagine que conseguiu mais de 200 títulos de homenagem durante a vida. E ultimamente fora consagrada com uma cadeira na Academia Paulista de Letras. Fez cinema e dedicou-se à difusão do ensino do instrumento viola. Para se ter uma ideia do prestígio dessa artista, o Governador do Estado, José Maria Alkmin foi ao programa várias vezes para saudá-la. E faziam festa.
Moda da pinga, de Ochelsis Laureano, foi a peça que mais interpretou e que a conduziu ao sucesso em todos os palcos. Também ficou famosa com Lampeão de gás. Ao contrário do que o público espera da artista, Inezita Barroso trabalhou em interpretações de autores mais atuais da MPB, de outras vertentes que não apenas a caipira/sertaneja.
Gravações recentes mostram a cantora interpretando obras de Ella Fitzgerald e outros nomes do jazz tradicional e blues. Recewntemente Inezita gravou CD e DVD que ficam para a história.