Apresenta práticas de administração e conservação, referências e indicações de leitura e documentação para profissionais da área. Fornece orientações principalmente para a gestão de bens naturais e mistos da Lista do Patrimônio Mundial, assim como para os da categoria de paisagem cultural, ou seja, bens culturais em que as obras da natureza e do ser humano estão associadas.
Kishore Rao, diretor do Centro do Patrimônio Mundial, explica a utilidade da obra: “As contínuas e intensas transformações que se observam no mundo atual colocam os gestores diante de novos desafios praticamente todos os dias, e as estratégias de conservação também precisam evoluir. Foi considerando essa renovação constante de problemas e soluções que se decidiu publicar este manual de referência”.
Jurema Machado, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a publicação em Português é “parte da estratégia de consolidação do Centro Lucio Costa como unidade de referência, voltado para o desenvolvimento de um conjunto de atividades de formação (pesquisa, capacitação e difusão) que promovam a qualificação de profissionais e o compartilhamento do conhecimento produzido entre os países de abrangência e com os parceiros da UNESCO”.
O livro é o quarto volume da série de Manuais de Referência para o Patrimônio da Humanidade. O objetivo das publicações é auxiliar gestores a compreender e a incorporar ao trabalho, conceitos e processos de administração de locais de conservação.
Entre os temas já abordados, estão a contenção de riscos e desastres envolvendo patrimônios, a proteção de sítios culturais e o processo de candidatura à lista de patrimônios da humanidade.
Desde a adoção da Convenção do Patrimônio Mundial, em 1972, o conjunto de patrimônios da humanidade cresce em ritmo constante. Com os manuais, a UNESCO espera fornecer orientações, conhecimento e assistência aos Estados-membros a fim de garantir que a lista de sítios reconhecidos internacionalmente seja adequadamente preservada.
Para isso, a série é dirigida a autoridades da área de proteção do patrimônio, governos locais, gestores de sítios e comunidades locais associadas aos patrimônio mundiais, além de outros interessados no processo de identificação e conservação de bens culturais.
Os manuais são desenvolvidos como ferramentas para a capacitação e a conscientização acerca da Convenção do Patrimônio Mundial, podendo ser usados em um aprendizado autodidata e também como material para oficinas de treinamento.
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