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Falta de cuidados está provocando extinção de espécies na Terra


06-05-2019 15:34:26
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Podem ser extintas do ecossistema da Terra, nada menos que 1 milhão de espécies. É a conclusão de pesquisas feitas por 145 cientistas de 50 países, que trabalharam durante os últimos 3 anos. Mostram que risco alcança 40% de anfíbios, 33% de corais de recifes e mesmo tanto de mamíferos que habitam as águas. Desde 1900 desapareceram 20% das espécies.

 


Só no Brasil há 698 espéci9es que devem

desaparecer, se as leis de proteção não

forem executadas com rigor. São mamíferos,

aves, répteis, anfíbios e invertebrados.

 

Estudiosos fizeram revisão de 15 mil pesquisas científicas e informações governamentais, atraves de grupo de trabalho da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Outras constatações dos pesquisadores são que as áreas urbanas mais que dobraram desde 1992 e quase 75% dos recursos de água doce são agora dedicados à produção agrícola ou pecuária.

Essa perda relatada é resultado direto da atividade humana e dos impactos do desenvolvimento econômico na natureza e representa uma ameaça direta ao bem-estar humano, de acordo com o relatório. Os cinco fatores citados como principais responsáveis pelas transformações na natureza são: mudanças na forma de uso da terra e do mar, exploração de fontes naturais, mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras.

Ações de preservação

Apesar do alerta enfático sobre as perdas de espécies de animais e plantas, o relatório também indica que não é tarde para tomar atitudes que façam a diferença para a preservação ambiental. Destaca, no entanto, que é preciso começar agora, e em todos os níveis, do local ao global.

“As tendências negativas na natureza continuarão até 2050 e em todos os cenários de política explorados no relatório, exceto aqueles que incluem mudanças transformadoras”.

Os especialistas indicaram no relatório ações de sustentabilidade para diversas áreas. Na agricultura estão a sugestão de práticas agroecológicas e a importância do engajamento de produtores, consumidores e governos na preservação ambiental. Em relação aos ambientes marinhos, sugere a criação de áreas marinhas protegidas, gestão da pesca e redução da poluição.

A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES) reúne países-membros e cientistas de todo o mundo, com o objetivo de informar os governos sobre o estado da biodiversidade e ecossistemas.Também disponibiliza informações para o aprimoramento de políticas e de estratégias setoriais em favor do desenvolvimento sustentável.

 

151019 - 22:02 horas

Botânicos do mundo fazem inventário para preservar espécies

 

 

Pau-rosa, pau-brasil e palmito-juçara são algumas das plantas brasileiras que

correm risco de extinção. Fazem parte de um inventário online

com mais de 1 milhão de espécies conhecidas no mundo, que vem

sendo construído desde 2010. O objetivo é traçar estratégias para

impedir que desapareçam e preservar a biodiversidade no planeta.

 

Chamado Flora do Mundo Online, o projeto chega agora à fase de descrição de cada uma das plantas. “Uma lista é uma lista apenas com nomes das espécies. Queremos agora agregar informações para, por exemplo, distinguir um pau-brasil de um pau-rosa”, explicou Eduardo Dalcin, do Núcleo de Computação Científica do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Para alinhar a metodologia e padronizar o preenchimento da plataforma, que deve estar pronta até 2020, especialistas do mundo todo estão reunidos no Rio de Janeiro, onde ficam até sexta-feira (151023).

Coordenados pelos jardins botânicos de Londres e de Edimburgo, no Reino Unido, e os de Nova Iorque e de St. Louis (Missouri), nos Estados Unidos, botânicos e taxonomistas discutem quais informações devem constar do inventário e qual a melhor forma de apresentar os dados online. Por isso, especialistas de tecnologia da informação participam do evento.

 

Ausência de informações

Outro desafio que os especialistas terão de driblar é a ausência de informações digitalizadas sobre as plantas. Discutem trabalhar com voluntários e programas de computador. "A dificuldade é conseguir os dados em formato digital. Nem todos os países têm a flora digitalizada. Existe uma lacuna de informações que precisa ser preenchida até 2020. E o que está digitalizado precisa ser convertido para entrar no portal [na internet]”, disse Dalcin.

Pela primeira vez será feita uma reunião entre as equipes que montaram a lista da flora brasileira, com cerca de 45 mil plantas, e os responsáveis pelo projeto mundial. Os especialistas querem alinhavar interações entre os projetos. O evento será aberto ao público às 9 h de quarta-feira (21), na Escola Nacional de Botânica Tropical.

 

 

 

Fonte: ONU Meio Ambiente, ICMBio
 

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