Tão ou mais importante que a Amazonia, essa floresta de outrora abrange 61% dos municípios brasileiros que são mais 5.500. Na área que tem apenas 234.106 poligonos, (25 mil com área menor que 5 hectares) vivem 120 milhões de brasileiros. Dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quando descoberta desfrutava de ambiente sadio com 1,365 milhão de quilômetros quadrados (km2).
Mata tlântica foi onde o ritmo de desmatamento do bioma diminuiu cerca de 69%. É o que diz o estudo promovido pela organização não-governamental(ONG) SOS Mata Atlântica. Comparou dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) dos períodos de 1995 a 2000 e de 2000 a 2005.
Santa Catarina foi o estado que mais desmatou a Mata Atlântica, contabilizando 45.530 hectares destruídos, o que representa um aumento de 7% no nível de desmate. Já Goiás, que teve um crescimento de 20% no índice de desmatamento, destruiu cerca de 4 mil hectares.
Outro estado que, mesmo diminuindo a velocidade da destruição em 66%, apresentou um índice de desmatamento elevado foi Minas Gerais, com 41.349 hectares, seguido pela Bahia, com 36.040 hectares. Os dois ocupam, respectivamente, o segundo e terceiro lugares no ranking do desmatamento da Mata Atlântica.
Oura ameaça apontada pelo estudo é a fragmentação do bioma. Para Flávio Ponzoni, isso “pode provocar um colapso da biodiversidade. Quanto mais fragmentada a paisagem, mais dificuldades são oferecidas para a sobrevivência de uma série de espécies”.
Dos 13 estados avaliados, apenas Santa Catarina e Goiás apresentaram crescimento nos índices de desmatamento em relação aos dois períodos. Mas, de acordo com o coordenador do estudo pelo Inpe, Flávio Ponzoni, até mesmo a diminuição do desmatamento pode ser um mau sinal. Isso se explica por uma falta do que desmatar. “Ambiente já foi tão alterado que não tem mais nada que mudar. E o que sobrou está em áreas muito íngremes, de difícil acesso.”
Fonte: Agência Brasil
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