Linguagem: EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish

Lixo da Etiópia e da China recolhido no mar do Rio de Janeiro

Lixo da Etiópia e da China recolhido no mar do Rio de Janeiro
[foto] - Ação de voluntários de várias partes do mundo, recolheu lixo reciclável em Ilha Grande. Foto INEA

31-07-2025 17:59:09
(59 acessos)
 
Resíduos sólidos, lixo, vindos da China, Argentina e Etiópia, foram encontrados em Ilha Grande no mewio de 242 quilos (kg) de materiais recicálveis. Todo ersse acervo foi recolhido por colaboradores do Instituto Estadual do Ambiente (INEA do Rio de Janeiro e da ONG Somos Natureza. Garrafas pet, embalagens de chá, plásticos, pedaçoas d e acrílicos e outros restos do mundo, apareceram nesse lugar que é privilegiado pela natureeza.

 


Diretor de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Instituto, Cleber Ferreira, tem umka explicação para esses achados que partilham o desprezo dos homens do mundo sobre os bens naturais: “Esses resíduos são descartados de forma incorreta e acabam encontrando os nossos corpos hídricos. Seja um rio, seja um mar, seja uma lagoa. Isso acontece no mundo inteiro. A gente tem verdadeiras ilhas de resíduos sólidos no oceano. Muitas vezes, esses resíduos se desprendem dessas ilhas chegam nas nossas praias e em boa parte do litoral do país.”

Seguramente é a ação das correntes marítimas que transportaram esse material poluente, achado pelos colaboradores entre os dias 13 e 16 de julho  de 2025. Mãos mecânica, ecopeneira, luvas de plástico, vidro e muita disposição, foram os recursos usados pelos ajudantes do INEA. A equipe organizou o material que geerou 242 kg, e o levou até cooperativas de recicláveis de Angra dos Reis.

O plástico pode ser ingerido por tartarugas e aves marinhas, provocar sufocamento e morte. Resíduos de vidro podem levar mais de 4 mil anos para se decompor no ambiente.

“O sentimento que a gente tem é que esses resíduos estão cada vez mais constantes e trazem cada vez mais prejuízos para a nossa fauna. Sim. A gente percebe um aumento significativo do lixo. Eu posso fazer quantas operações for necessário e vou retirar pelo menos uma tonelada ou 500kg de resíduos a cada operação, dependendo da quantidade de pessoas no trabalho,” disse Cleber Ferreira.

parceria entre o Instituto e a Somos Natureza prevê mutirões mensais nas praias de Ilha Grande. A ideia é que voluntários participem ativamente das ações. A atividade do último fim de semana teve turistas de São Paulo, Espanha, Argentina e Islândia.

Os participantes receberam informações sobre as unidades de conservação do INEA e compartilharam experiências de combate à poluição marinha nos países de origem.
 

Bernardo Rossi, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, entende que todos os atores internacionais precisam avançar nas políticas de controle e destinação correta de resíduos.

“Não temos controle sobre o que chega ao Rio de Janeiro vindo de outros países, mas atuamos diretamente na coleta e destinação desses resíduos que aparecem nas nossas unidades de conservação. É gratificante ver também visitantes de fora integrando a nossa missão de conservação.”

Unidade de Conservação

Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul é uma unidade de conservação que abrange 3.309,63 hectares. Reserva cobre parte das áreas da Ponta da Escada, Morro do Pilão, Serra de Araçatiba, Serra do Papagaio, Tucunduba e a Enseada da Praia do Sul.

Unidade tem como missão preservar biodiversidade e sítios arqueológicos. Segundo o INEA, é a única do Estado do Rio de Janeiro que possui todos os ecossistemas litorâneos. Por ser uma reserva biológica, a visitação recreativa no local não é permitida. São autorizadas, apenas atividades de pesquisa científica e de educação ambiental.

 

 

Fonte: INEA
 

 Não há Comentários para esta notícia

 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário

EUrQ3