A partir de agora serão atendidos os destinos de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. A expectativa é que a movimentação seja ampliada pouco a pouco, já que, mesmo operando com apenas parte da pista principal, o Salgado Filho já comporta até 128 operações domésticas por dia.
"Essa será a primeira etapa da reabertura e, até dezembro, o Aeroporto Salgado Filho estará 100% aberto e operando como estava antes da enchente que ocorreu, infelizmente, no estado do Rio Grande do Sul." São confirmações do CEO global da companhia, Stefan Schult, e da chefe no Brasil, Andrea Pal, quando estiveram em Brasília (julho de 2024) reunidos com o ministro Silvio Costa Filho.
Com a volta gradual das operações, check-in, despacho de bagagens, embarque e desembarque de passageiros serão feitos no próprio aeroporto – temporariamente, na área internacional, com acesso pelas portas 5 e 6 do segundo piso.
Os primeiros estabelecimentos da praça de alimentação também começarão a funcionar na próxima semana. A previsão da Fraport é recuperar toda a pista de pouso e decolagem e restabelecer os primeiros voos internacionais até 16 de dezembro.
Fechada desde maio
Salgado Filho estava fechado desde o dia 3 de maio, quando as enchentes que castigaram o Estado alagaram pista e terminal de passageiros do maior e mais importante aeroporto gaúcho, e um dos 10 mais movimentados do Brasil. Aaeroporto reabriu em agosto o terminal apenas para embarques e desembarques, bem como controle de segurança, de passageiros, que de lá seguiam para aeronaves que usam a pista da Base Aérea de Canoas, na região metropolitana, de onde foram operados 26 voos (entre ida e volta) por dia.
Para a retomada dos voos, a pista do Salgado Filho, danificada pela enchente, passou por reformas para a liberação de 1.700 metros agora no mês de outubro, com um novo pavimento de concreto. Voos domésticos de passageiros e de cargas serão retomados de acordo com a demanda das próprias companhias aéreas, observou a empresária.
Recursos de reconstrução
Além da reabertura para voos, o ministro de Portos e Aeroportos revelou que os executivos da Fraport falaram da necessidade de um "reequilíbrio" financeiro contratual para a Empresa, que poderá sair dos cofres públicos. O valor total seria de R$ 700 milhões, parte dos quais deve ser coberto pelas seguradoras contratadas pela concessionária. Mas a informação nesta reabertura é de que já foram investidos R$ 426 milhões (R$ 425,96 milhões).
Dinheiro para ser liberado precisou da aprovação pela AGU [Advocacia Geral da União] e, Tribunal de Contas da União (TCU)."
O contrato de concessão do Aeroporto de Porto Alegre, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), vale até 2042.
Fonte: Fraport e ANAC
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