Lago Poopó tem vida considerada irrecuperável. Na primeira semana de julho de 2021, a desertificação foi mais uma vez atestada por Jorge Molina, pesquisador da Universidad Mayor de San Andrés. Disse que "A cada ano que passa, a situação piora."
Habitantes (aymarás) costumam relatar a turistas que o desaparecimento das águas do Lago é cíclico e recarregava a cada 50 anos. Porém nas condições em que se encontra, já tem dúvidas sobre esse comportamento ambiental.
Molina diz que os Andes estão ultrapassando o aumento da temperatura média global, especialmente durante o dia. Significa que a evaporação aumentou, tornando especialmente difícil para a sobrevivência de um lago raso, bem como da flora e fauna.
A seca também está afastando as comunidades que antes viviam ao longo de suas margens, diz Benedicta Uguera, uma indígena de Untavi que criava gado em uma ilha no lago.
"As famílias decidiram deixar a ilha, porque não podemos sobreviver sem água e não há mais vida."
Fonte: Agência Brasil-Reuters-ESA - European Space Agency
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