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Iceberg gigante se desprende da Antártica, mas fenômeno é comum

20-05-2021 11:01:28 (583 acessos)
Iceberg gigante está se movimentando desde o Mar de Weddell na Antártica. Tem 4.320 quilômetros (km²) de área, 175 km de comprimento e 25 de largura (veja a imagem). Até a há pouco se atribuía esses fenômenos ao aquecimento global. Mas tem precedentes. Ted Scambos, pesquisador da Universidade do Colorado, em Boulder, diz que o descolamento de massas enormes de gelo é "quase cíclica" nos últimos 100 anos. Cita o bloco A-23A, com 3.380 km², em 2020, que partiu-se em pedaços alguns meses depois.

 


 

Um iceberg chamado pelos cientistas A-76 desprendeu-se da plataforma de Ronne, na Antártica. Ele é considerado pela Agência Espacial Europeia o maior do mundo. São 4.320 quilômetros quadrados (km²) de gelo a flutuar no Mar de Weddell, perto da Antártica.

O iceberg, com 175 quilômetros de comprimento e 25 de largura, está sendo monitorado via satélite pela Agência Espacial Europeia. As imagens capturadas pelo Copernicus Sentinel-1 mostram a plataforma gigante. 

Segundo o diário britânico The Guardian, os cientistas da US National Snow & Ice Data Center acreditam que as alterações climáticas estão acentuando a desintegração da Antártica. O centro das atenções é a plataforma de gelo Ronne, que se liga ao continente do Polo Sul.

Opinião contrária é a de Ted Scambos, investigador de glaciares na Universidade do Colorado, em Boulder. Citado pela Reuters, Scambos explica que Ronne e outra enorme plataforma de gelo, o Ross, "têm se comportado de maneira estável e quase cíclica" durante o século passado ou mais. Acrescenta que o A-76, provavelmente, acabará por se dividir em dois ou três pedaços, brevemente, e que o fenômeno não está associado às alterações climáticas.

O especialista lembra que, como o gelo já flutuava no mar antes de se deslocar da costa, o rompimento não aumenta o nível do oceano.

No fim de 2020, outro grande iceberg, o A-23A, com 3.380 km², desprendeu-se de Ronne e também flutuou no Mar de Weddell. Acabou por se partir em blocos, evitando o impacto contra uma ilha habitada por pinguins, na América do Sul.

O A-76 foi visto pela primeira vez pelos serviços Britânicos de Vigilância da Antártica e confirmado pelo US National Ice Center, com sede em Maryland.

 

 

Fonte: Agência Espacial Europeia
 

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