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Polícia Federal prende grupos de extração ilegal de madeira no Pará


29-07-2020 15:27:12
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Cumprimento de 14 mandados de medidas cautelares e prisões, 7 mandados de afastamento do emprego ou função pública, 4 de suspensão da atividade de natureza econômica, de 7 de sequestro de bens e 28 mandados de busca e apreensão. Esse é o tamanho do golpe dado pela Polícia Federal através da "Operação Carranca", contra a extração ilegal de madeira nos municípios de Brasil Novo, Medicilândia e Uruará, Estado do Pará (PA).

 


Para chegar a essa conclusão, a investigação policial começou no primeiro semestre de 2016, a partir de denúncias da extração ilegal de madeira no Pará. Foram identificados grupos que atuavam em todas as etapas da cadeia produtiva da madeira: extração, serragem, falsificação de documentos, fiscalização, transporte e compra da madeira ilegal.

Organização para o crime

Esses grupos criminosos foram divididos em 4 núcleos conforme atuação no esquema criminoso. Atuavam na linha de frente, madeireiros de pouco poder econômico, para fazer extração ilegal de madeira. Um segundo grupo era dos madeireiros de grande poder econômico, que financiam a cadeia de extração, serragem e distribuição de madeira ilegal, inclusive realizando a manipulação de créditos florestais e falsificação de documentos. Terceiro grupo era de servidores públicos das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, advogados, engenheiros florestais e outros interligados, que utilizavam a função pública para favorecer e acobertar os crimes ambientais, além de, em alguns casos, participarem do comércio de madeira ilegal.

Quarto núcleo é composto por servidores policiais que realizavam fiscalização ilegal na Rodovia Transamazônica. Cobravam vantagem indevida dos caminhoneiros como condição para prosseguirem viagem ou passando informações de fiscalização rodoviária. Entre esses há um servidor público federal e outros do estado do Pará, além de batedores caminhoneiros que repassavam informações.

Vários crimes

Além de integrar ou financiar organização criminosa, o grupo pode ser enquadrado por exploração econômica de floresta nativa em terra de domínio público, fornecimento de nota fiscal em desacordo com a legislação. Crimes se somam ao de recebimento de  madeira para fins comerciais sem exigir a exibição da licença e falsidade ideológica, associação criminosa, corrupção passiva, prevaricação, peculato, violação de sigilo funcional e concussão.

 

 

Fonte: Polícia Federal e Agência Brasil
 

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