Pode causar prejuízo de US$ 1 trilhão à economia global, a acidificação dos oceanos, causada pela poluição de todos níveis de atividade do homem, desde antes da industrialização. Apesar de muitos anos ainda para se chegar a esse comprometimento, é um fato que já está presente nos arrecifes de coral e outras espécies da vida marinha em todo o mundo.
Pesquisadores encontram e sempre denunciam, a presença de plásticos nos mares, que aumentou 10 vezes nos últimos 40 anos. Cerca de 90% de todo o lixo flutuando nos oceanos é plástico. Até 2050, a poluição vai tomar o lugar dos peixes.
Esse comportamento destrutivo inibe a função
que tem os oceanos, de processar nutrientes
através de ciclos naturais e fornecer uma ampla
gama de serviços, incluindo recursos naturais,
alimentos e empregos que beneficiam milhões de pessoas.
Indicações desse nível, embora ainda sem bases muito técnicas, são apelos urgentes de que o homem tem que mudar hábitos de consumo e descarte. Se continuar, vai comprometer a economia geral e a própria saúde. Parcela considerável da poluição que mata, é feita pela circulação diuturna de grandes embarcações que circulam exportações para todos os cantos do mundo. E esta prática aumenta com o crescimento da população e o desenvolvimento urbano.
O mar é frequentemente associado a férias, lugares paradisíacos ou fonte de bem-viver. Mas os mares e regiões costeiras representam muito mais do que isso. É o que dizem os agentes da Organização das Nações Unidas para lembrar que há um Dia Mundial dos Oceanos, 8 de junho.
As gramas marinhas asseguram a maior parte do oxigênio que respiramos. Esta é uma declaração de biólogos especializados, que pouca gente conhece.
Em conversa virtual, estudiosos convocados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) discutem os impactos da ação humana sobre os mares e ações para uma chamada "agenda azul", estimulando participação de empresas, mudanças do comportamento humano e especialmente nos modos de consumo e descarte. É, bassicamente o que faz desde 2017, outro movimento chamado #Mares Limpos.
Veja o que diz Vitor Pinheiro, responsável de campanhas do PNUMA, “queremos que a pauta dos oceanos extrapole as áreas acadêmicas e de ativismo onde está mais consolidada e que esse diálogo se torne uma conversa pública, para que possamos pensar coletivamente e internalizar no nosso dia a dia a importância de cuidarmos dos oceanos”.
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