Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura é a FAO, organismo das Nações Unidas que estimula o uso para que também estudiosos possam aproveirtar imagens de alta resolução, produzidas por múltiplas fontes, além de imagens e mosaicos de fotografias, históricos das redes de satélite da NASA e da União Europeia.
“Essa inovação permite a coleta de dados atualizados sobre nosso meio ambiente e suas mudanças, de uma maneira mais eficiente e participativa, usando os especialistas locais que conhecem a paisagem e a ecologia subsistente”, explicou Mette Wilki, chefe de Políticas e Recursos da Divisão de Silvicultura da FAO. “Ela nos ajuda a obter e ampliar (as aplicações de) informações práticas em um momento no qual os desafios ambientais estão assumindo uma importância urgente e sem precedentes.”
Dan Irwin, da NASA, explica que o portal “explora 40 anos de dados
de satélites e pode ajudar países em todo o mundo a mapear e monitorar
suas florestas”. Especialista gerencia o projeto SERVIR, que desenvolve
tecnologias geoespaciais de ponta para melhorar os processos decisórios
sobre questões ambientais em países em desenvolvimento. A iniciativa é
implementada pela NASA em parceria com a Agência dos Estados Unidos
para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
No início de 2019, o Collect Earth Online deverá ser integrado ao Sistema de Acesso, Processamento e Análise de Dados de Observação da Terra para o Monitoramento de terras (SEPAL). Esse outro projeto é uma plataforma da FAO baseada na nuvem. Com a articulação das duas iniciativas, será mais fácil utilizar dados na criação de mapas.
Em 2019, o portal da FAO e da NASA também fará parte da TimeSync, uma ferramenta de visualização por satélite criada pela Universidade do Estado do Oregon e o Serviço Florestal dos Estados Unidos.
De acordo com a agência da ONU, uma vez operando na capacidade plena, o Collect Earth terá novas funcionalidades, como a gestão de desastres e o monitoramento glacial. Por ser baseado na nuvem e ter código aberto, o sistema conseguirá ampliar o acesso ao monitoramento por satélite e prevenir perdas de dados — um ganho significativo quando recursos digitais e computacionais são limitados.
Isso traz perspectivas promissoras para
empreitadas que vão desde tentar proteger
o habitat natural da vida silvestre até projetos
mais amplos que, por exemplo, mensuram
os vínculos entre pobreza e biomassa,
completou o organismo internacional.
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