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Terra tem as mais altas temperaturas da história


25-07-2016 14:31:27
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As mais altas temperaturas da história, foram registradas na terra entre os meses de janeiro e junho de 2016. Aquecimento de 1,3 graus centígrados superou o recorde de 1,05 ºC durante 2015 e em 100 anos dos estudos realizados pelos técnicos. Medições fazem parte de um novo documento assinado pelo peritos da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

 


Segundo novo levantamento publicado (160721) pela OMM, de janeiro até junho de 2016, a média global foi estimada em 1,3 °C acima dos valores da era pré-industrial no final do século XIX e 1,05 °C mais quente do que a média do século XX. Este último valor é 0,2 °C mais elevado do que a alta da temperatura mundial observada em 2015 na comparação com os últimos 100 anos.

Em parte, o aquecimento do primeiro semestre deste ano foi devido ao intenso El Niño que afetou diversas regiões do planeta de 2015 até maio de 2016. Embora o fenômeno climático já tenha se dissipado, “as mudanças climáticas causadas por gases do efeito estufa não vão passar”, alertou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. Isso significa mais ondas de calor e tempestades extremas e um risco maior de ciclones tropicais.

Para agravar ainda o quadro, o derretimento do gelo no oceano ártico está surgindo mais cedo em 2016 e destruindo as calotas do polo mais rapidamente. Atualmente, a extensão do mar congelada no auge do verão é 40% menor do que a área coberta por gelo no final dos anos 1970 e início dos 1980.

 

Terra aquece por 14 meses seguidos

Junho de 2016 foi o 14º mês seguido de calor recorde em terra e nos mares. O período também foi o 378º mês consecutivo com temperaturas acima da média do século XX — os últimos 30 dias com temperatura estimada abaixo dessa média foram observados em dezembro de 1984.

Outro fator preocupante para a OMM é a elevada concentração de dióxido de carbono na atmosfera — que já ultrapassou a marca simbólica de 400 partes por milhão, chegando a 407 ppm em junho. O volume representa um aumento de 4 ppm na comparação com o mesmo mês do ano passado.

“Isso deixa mais evidente do que nunca a necessidade de aprovar e implementar o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas e de acelerar a mudança para economias de baixo carbono e energias renováveis”, ressaltou o chefe da OMM.

Na oportrunidade da divulgação dos novos dados, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo a líderes mundiais para que ratifiquem o Acordo climático de Paris e compareçam a um evento especial na sede das Nações Unidas em 21 de setembro.

Chuvas irregulares pelo mundo

O levantamento da OMM também destaca que o volume de chuvas em junho de 2016 apresentou variações significativas pelo mundo.

Regiões, como o oeste e a porção central do território dos Estados Unidos, o nordeste do Brasil, a Espanha, o norte da Colômbia, o Chile, o sul da Argentina e partes do centro da Rússia, registraram índices de precipitação bem abaixo do normal.

Já o norte da Argentina, a Austrália, as regiões centrais e sul da Ásia e o norte e o centro da Europa foram afetados por chuvas acima da média.

De janeiro a início de julho, a China registrou um aumento de 21,2% no volume pluviométrico. Províncias ao sul do país entraram na estação de cheias em 21 de março, 16 dias antes do esperado. Mais de 150 condados quebraram recordes de chuvas e mais de 300 rios ultrapassaram marcas de elevação das águas.

 

 

 

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