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H1N1 pode agravar ceratocone em gestantes


02-05-2016 21:04:06
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O vírus H1N1 pode agravar nas gestantes o ceratocone, doença que afina e deforma a córnea. Estudo publicado na Índia mostra que maior produção de hormônios sexuais na gestação, também aumenta a formação de anticorpos para combater o vírus. Por isso, desencadeia doenças alérgicas nas vias respiratórias, importante fator de risco do ceratocone.

 


 

Pesquisa mostra que o vírus da gripe suína predispõe gestantes a reações alérgicas que agravam o ceratocone.

 

O vírus H1N1 pode agravar nas gestantes o ceratocone, doença degenerativa que afina e deforma a córnea. Estudo que acaba de ser publicado na Índia mostra que a maior produção de hormônios sexuais na gestação também aumenta a formação de anticorpos para combater o vírus. Por isso, desencadeia doenças alérgicas nas vias respiratórias, importante fator de risco na progressão do ceratocone.

Só para se ter uma idéia, segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, um levantamento nos prontuários do hospital com 168 portadores de ceratocone, mostra que 75% dos que foram encaminhados para transplante de córnea, último recurso de tratamento, eram alérgicos.

O especialista explica que o hábito de coçar os olhos acelera a degeneração da córnea, lente frontal do olho responsável por enviar as imagens à retina, aumentando o astigmatismo e a miopia. A estimativa é de que 100 mil brasileiros têm ceratocone.

Consulte o médico para prevenir

Queiroz Neto ressalta, que independente da contaminação por H1N1 é comum a piora do ceratocone na gravidez. É desencadeada pelo aumento dos hormônios e maior retenção de água que causam alterações na superfície da córnea. Para prevenir mulheres devem consultar um oftalmologista antes de engravidar sobre a aplicação de crosslink.

Esta é a única terapia que aumenta a resistência da córnea em até 3 vezes e estaciona a doença. Consiste na aplicação de vitamina B2 (riboflavina) associada à radiação ultravioleta. Só pode ser aplicado em córneas com espessura mínima de 400 micras.

Como identificar a doença

O oftalmologista afirma que a troca frequente

do grau dos óculos é o primeiro sinal

de alerta da doença. Outros sintomas são:

  • Visão distorcida para perto e longe.
  • Poliopia – visão de várias imagens.
  • Diplopia – visão dupla.
  • Excessiva fotofobia (aversão à luz).
 
 
 

Dicas para melhorar o conforto visual

A fotofobia pode atrapalhar as atividades diárias, principalmente as

relacionadas à vida digital e atividades externas.

As principais dicas do médico para melhorar o conforto visual são:

  • Usar óculos de leitura com lentes anti-reflexo.
  • No computador os óculos de meia distância cansam menos.
  • Monitor LCD   melhora a visão por eliminar reflexos.
  • Lentes dos óculos fechadas nas laterais evitam o ressecamento dos olhos
  • Óculos escuros com lentes polarizadas reduzem o desconforto no sol.
  • Nas atividades esportivas óculos protetores evitam a perda das lentes.
 
 
 
 
 

 

 

Fonte: Instituto Penido Burnier SP - Eutrópia Turazzi
 

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