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Álcool e desnutrição também causam microcefalia, diz técnico da OMS


25-02-2016 00:15:51
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A microcefalia poderia ser causada por uma variedade de outros fatores que não a zika, tais como o consumo de álcool durante a gravidez, a exposição a substâncias químicas ou a desnutrição. Fadela Chaib, da OMS. disse que a zika está atualmente presente em 48 países e territórios, incluindo em 2 países da África: Cabo Verde e Gabão.

 


Fadela Chaib, fez esclarecimentos sobre as doenças causadas pelo mosquito, bem como outros complicadores da saúde. A gestão da gravidez no contexto da doença do vírus zika; o apoio psicossocial para as mulheres grávidas e as famílias com microcefalia e outras complicações neurológicas da infecção pelo vírus zika; uma declaração de “consenso provisório” sobre a avaliação da microcefalia causada pelo vírus zika; e uma declaração similar sobre avaliação da Síndrome de Guillain-Barré pelo vírus zika.

No caso da microcefalia, Chaib destacou que era importante para os profissionais médicos ter orientações detalhadas sobre como medir a cabeça de um bebê e diagnosticar microcefalia devido ao vírus zika, diferenciando o diagnóstico de bebês prematuros com uma cabeça menor, ou microcefalia, devido a outras causas não relacionadas ao zika.

Ainda sobre as orientações para avaliar a microcefalia, Chaib acrescentou que havia uma forte demanda para a OMS por essas orientações, reivindicadas sobretudo por profissionais de saúde, e uma necessidade de maior padronização, tendo em conta as diferenças regionais.

Há outras causas da microcefalia

A porta-voz da OMS ressaltou que o vírus zika é em grande parte desconhecido, e que a agência estava se concentrando em descobrir as causas do aumento dos casos microcefalia no Brasil, em particular, bem como em investigar a ligação entre o zika e outras desordens neurológicas como a Síndrome de Guillain-Barré, encontrada em pelo menos 6 países, incluindo o Brasil e a Polinésia Francesa.

No entanto, acrescenta a porta-voz da OMS, o impacto foi mais forte nas Américas, já que o vírus zika era bem conhecido na África e havia, portanto, uma imunidade natural entre as populações neste continente, enquanto que o vírus era novo na América do Sul. Ainda assim, alertou a OMS, a prevenção é necessária em todos os países, que devem agir para reduzir as populações de Aedes aegypti, limitando assim as infecções.

Diretoras da OMS e da OPAS no Brasil

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, e a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, estão conhecendo em profundidade ações tomadas pelo Brasil para resposta à infecção pelo vírus zika e as possíveis consequências.

Chan e Etienne foram ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), com os ministros da Saúde, da Integração Nacional, da Defesa, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Secretaria de Governo da Presidência da República, além do secretário executivo do Ministério da Educação. Agora estão no Recife, em Pernambuco, onde conheceram o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP).

 

 

 

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