Desde 2013, os estudiosos fazem teste com op mosquito, em Fernando de Noronha (Pernambuco). Objetivo é tornar os mosquitos machos incapazes de se reproduzir e, assim, controlar a população do inseto em Fernando de Noronha. Estudo é financiado pelo Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS) e pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).
Também há uma reserva de 10 milhões de Euros, concedida pela União Europeia para que instituições do Brasil possam apressar pesquisas sobre o mosquito da dengue e o zika virus. anúncio foi feito em Brasíliua pelo embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, João Gomes Cravinho.
160205 - 22:33
Agência de Energia Atomica sugere mosquito estéril contra Aedes Aegypti
Tornar estéreis os insetos machos da espécie Aedes Aegypti, através de uma técnica de radiação ionizante, é o que estão sugerindo os pesquisadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Pelo método os mosquitos serão criados em cativeiro e após a esterilização, serão liberados no meio ambiente e todas as gerações não reproduzirão.
Pessoalmente está envolvido com esta missão, o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Akyia Amano. Esteve nos países da América Central durante os últimos 10 dias, discutindo a técnica de estgerilização dos insetos causadores de doenças, especialmente o Aedes Aegypti. Assegurou que já tem elementos científicos capazes de dar efetividade à proposta que pode colocar um fim à proliferação dos mosquitos.
A Técnica do Inseto Estéril (SIT), é tecnologia muito pesquisada Agência de Energia Atômica e é a melhofr esperança, atualmente, na luta para controlar populações de insetos, como o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus zika.
Aldo Malavasi, vice-diretor-geral da AIEA, afirmou (160203) que a técnica já é utilizada há mais de 50 anos para o controle de diferentes pestes na agricultura, como moscas e mariposas. O uso da esterilização em mosquitos transmissores de doenças, entre os quais o responsável por transmitir a zika, a chikungunya e a dengue, está sendo investigado, mas alguns testes já obtiveram resultados promissores na Itália, na Indonésia, na China e em Maurício.
Alternativa segura e sustentável
“É como os carros nos anos 1890: funciona, mas precisaremos de mais desenvolvimento e refinamento”, afirmou o biologista molecular a serviço da AIEA, Konstantinos Bourtzis, a respeito da técnica, cujo uso em escala industrial ainda está nos primeiros estágios, segundo o cientista. A pesquisa faz parte de uma divisão de estudos coordenada pela agência e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Um dos principais desafios ao uso da SIT é separar as fêmeas dos machos para o tratamento com radiação, a fim de evitar que fêmeas férteis sejam liberadas no meio ambiente, já que as fêmeas são os vetores do vírus. Apesar do obstáculo, já existe um método disponível capaz de tornar estéreis mesmo as fêmeas que acidentalmente se misturarem aos machos tratados com radioatividade e forem, posteriormente, soltas em comunidades e ambientes silvestres.
Ao longo da última década, diferentes países solicitaram apoio técnico, equipamento e treinamento à AIEA para conseguir aplicar a técnica contra mosquitos. A SIT foi tema de debates recentes envolvendo o diretor-geral da agência, Yukiya Amano, e nações da América Central. O dirigente enfatizou o potencial da tecnologia para o combate ao transmissor do zika. De acordo com a agência da ONU, a tecnologia é uma alternativa segura e sustentável a métodos tradicionais como o uso de inseticidas, aos quais os insetos estão cada vez mais resistentes.
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