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Assembleia mundial prioriza saúde na agenda do desenvolvimento


20-05-2015 22:19:38
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Incorporação da saúde na agenda para o desenvolvimento pós 2015 e o impacto da contaminação ambiental na saúde, são propostas que devem se materializar em Genebra, após a 68ª Assembleia Mundial da Saúde, que reúne 194 países. Já está aprovada também a destinação de US$ 100 milhões para enfrentar emergências da crise da saúde que afreta o mundo.

 


Entre os temas debatidos estem 2015 estão o

surto de ebola,

resposta da OMS às emergências severas em grande escala,

plano mundial de vacinas,

plano de ação para reduzir a resistência aos antimicrobianos,

prevenção e controle da dengue,

estratégia mundial para a redução do paludismo,

incorporação da saúde na agenda para o desenvolvimento pós 2015

impacto da contaminação ambiental na saúde

 

Ministros e autoridades sanitárias de 194 países participam da 68ª Assembleia Mundial da Saúde, no período de 18 a 26 de maio, em Genebra, Suíça. Como principal órgão decisório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Assembleia se reúne anualmente e tem como principais atribuições determinar as políticas da agência, nomear o diretor-geral, supervisionar políticas financeiras, além de revisar e aprovar orçamentos propostos para os programas.

Durante o evento os representantes dos países receberão informes técnicos sobre como fortalecer a segurança da saúde por meio da implementação do Regulamento Sanitário Internacional, trabalhos da Comissão para eliminar a obesidade infantil e da Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, entre outros.

A Região das Américas participa por meio dos representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e também com a presença das delegações dos países liderados por suas respectivas autoridades nacionais em saúde. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, é uma das principais convidadas dessa Assembleia. A abertura contará com a participação do Ministro da Saúde de Cuba, Roberto Morales Ojeda, que presidiu o plenário ano passado.

 

US$ 100 milhões para emergências

A chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) prometeu (150518) um novo fundo de emergência no valor de US$ 100 milhões para atender uma força-tarefa para crise na saúde mundial como parte de um pacote de reformas solicitado em resposta ao surto do ebola.

"Nunca mais quero ver esta organização enfrentar uma situação que não está preparada, não tem equipe, financiamento e nem está constituída administrativamente para gerir". Assim falou a diretora-geral, Margaret Chan na 68º sessão da Assembleia Mundial da Saúde.

Para Chan, o mundo não estava preparado para responder ao tamanho, gravidade e complexidade do surto. O pacote de reformas contará com uma lista de equipe de saúde treinados para emergência e processos que facilitem uma resposta rápida e eficaz, com referências dinâmicas que "mostram o que deve ser feito em 24, 48 e 72 horas, não em meses."

Diretora também lembrou o momento histórico vivido pela humanidade onde "o progresso econômico aumenta as ameaças à saúde em vez de reduzi-las". Para exemplificar, citou o aumento da obesidade, o número recorde de transmissão de doenças não comunicáveis e a crescente imunidade dos antibióticos, que permitirão que as infecções comuns voltem a matar novamente.

 

 

 

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