É a Organização Mundial da Saúde (OMS) que reedita o alerta: Um em cada 10 cigarros consumidos é ilícito, para tornar mais efetiva a luta contra o mal do tabagismo no Dia Mundial Sem Tabaco. Organização incentiva a prevenção e usa a data para destacar os riscos de saúde associados com o uso do tabaco e defender políticas eficazes para reduzir o consumo.
“A epidemia do tabaco é uma das principais ameaças à saúde pública do mundo de todos os tempos, matando cerca de 6 milhões de pessoas anualmente. A menos que medidas urgentes sejam tomadas, o número anual de mortos pode subir para mais de 8 milhões em 2030″.
Quase 80% de um bilhão de fumantes no mundo vivem em países de baixa e média renda, onde é mais pesada a carga de doenças e de mortes relacionadas ao fumo.
Controle do tabagismo
comemora reduções
mas precisa muito mais
150328 - 23:29
Proteger as gerações presentes e futuras das devastadoras consequências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas geradas pelo consumo e pela exposição à fumaça do tabaco. Foi a proposta feita há 10 anos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), consagrado como o primeiro tratado de saúde pública da história da humanidade.
O marco agora festejado trouxe benefícios e ajudou a reduzir os efeitos negativos do tabagismo nos 179 países que aderiram ao tratado, trazendo benefícios diretos para a saúde de seus cidadãos. Através da implementação de leis e normas em conformidade com a Convenção-Quadro de Controle do Tabaco no Mundo, muitos países-parte, inclusive o Brasil, têm experimentado quedas significativas na prevalência atual de tabagismo.
“Sabemos que a redução do consumo de tabaco salva vidas, mas também sabemos que a indústria não vai ficar parada e em silêncio e deixar que isso aconteça. O décimo aniversário da Convenção-Quadro é um bom momento para fazer um balanço do nosso progresso até agora e para inspirar todos os países a se unirem para tornar a epidemia do tabagismo uma coisa do passado", disse a assessora sênior para o Controle do Tabaco da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Entre os 38 artigos, encontram-se medidas abrangentes para diminuir tanto a demanda do público por produtos derivados do tabaco, como para reduzir a oferta, por exemplo, restringindo a quantidade de tabaco produzido em todo o mundo, bem como a fabricação e comércio desses produtos.
Na região das Américas, o Brasil e mais 16 países, têm leis que proíbem o fumo em locais públicos fechados, medida que protege os não-fumantes do fumo passivo e também ajuda os fumantes a parar de fumar. Além disso, a legislação em muitos países, inclusive o Brasil, exige que embalagens de produtos do tabaco exibam imagens de advertências que mostram os efeitos nocivos desses produtos para a saúde.
Com outros cinco países na região, o Brasil proibiu todas as formas de publicidade, promoção e patrocínio, e vem aumentando os impostos sobre o tabaco e os preços dos produtos do tabaco, reduzindo a acessibilidade.
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