Importante diagnosticar, fácil de tratar
Dados obtidos pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) estimam que nos Estados Unidos cerca de 13 milhões de pessoas, de todas as idades, tenham problemas relacionados à tireóide. A situação não é muito diferente no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e 20% das que têm mais de 60 manifestam algum problema dessa natureza.
A tireóide é uma glândula que fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência que você conhece como “pomo-de-adão”. A tireóide produz dois hormônios muito importantes para o organismo: o T3 e o T4 que controlam o funcionamento de diversos órgãos. Esses hormônios interferem diretamente em processos como crescimento, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura do corpo, batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força muscular e controle do peso corporal.
O hipotireoidismo ocorre quando a tireóide produz hormônios em quantidade insuficiente. Quando ela fabrica em excesso chama-se hipertireoidismo. Esses problemas são facilmente reconhecidos porque o hipertireoidismo acelera todas as funções do corpo, enquanto o hipotireoidismo deixa tudo mais lento. No entanto, muitos casos ficam sem diagnóstico e é aí que está o perigo: sem tratamento adequado, as doenças da tireóide afetam o coração, os ossos, alteram as gorduras no sangue e causam muitos danos.
Fique atenta para não confundir os sintomas do hipotireoidismo com o de outras doenças ou situações do dia-a-dia.
O hipotireoidismo pode ter diferentes causas: congênitas (de nascença) ou adquiridas.
Entre as congênitas, pode haver: ausência da glândula tireóide, um defeito na secreção dos hormônios ou uma atrofia da glândula causada pela deficiência de iodo. Muitos desses casos são hereditários.
Entre as adquiridas, pode ocorrer atrofia ou deficiência das funções da glândula por motivos diversos, incluindo uma tireoidite.
Calma! Pertencer a um destes grupos não significa que você terá a doença.
Infelizmente, quando o hipotireoidismo não é diagnosticado a tempo ou não é tratado adequadamente pode levar a sérias consequências. Outros órgãos são afetados, podendo levar aos seguintes quadros:
O principal exame para diagnosticar tanto o hipo quanto o hipertireoidismo é a dosagem do TSH (hormônio estimulante da tireóide). Se o seu médico achar necessário, ele também pode pedir a dosagem da quantidade de hormônio tireoidiano no sangue (T3 ou T4).
Para os recém-nascidos que apresentam disfunções ou ausência da glândula o diagnóstico é feito pelo exame de rotina conhecido como “teste do pezinho”. Essas crianças devem começar o tratamento imediatamente após o diagnóstico.
Fonte: Sociedade Brasil de Endocrinologia e Metabologia
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