Hoje pouca gente lembra, mas o primeiro ser humano a receber um coração de outro (Louis Waskansky, de 53 anos), foi graças à coragem e perícia do cirurgião Christiaan Barnard, da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Equipe de cirurgia chegou ao fim do procedimento às 5:25 horas de 3 de dezembro de 1967, no hospital Grote-Schuur. Barnard tinha 44 anos (morreu em 2001). Num trabalho de 5 horas, retirou o coração de uma jovem de 25 anos, que morrera acidentada.
Apesar do feito de repercussão mundial, créditos devem ser dados ao cirurgião e professor Shamway e equipe, na Stanford University, da Califórnia. São os verdadeiros pais do transplante de coração. Fizeram experimentos com animais vários anos. Com esse grupo Barnard trabalhou durante todo tempo.
Barnard fez o segundo transplante no início de janeiro de 1968. Trocou o coração do dentista Philip Blaiberg que viveu durante 1 ano e 7 meses. Depois disso foram desenvolvidos outros transplantes na unidade de Palo Alto e Stanford University, da Califórnia.
Tecnicamente os profissionais médicos avaliam que a cirurgia é simples porque consiste na ligação de 2 vasos condutores do sangue para o sistema cardiaco. Desafio mesmo que ainda resiste em parte é a rejeição do órgão transplantado. Contudo a medicina considera-se exitosa porque os problemas estão sendo superados quase que definitivamente. Hoje os centros médicos realizam quase todo tipo de transplante.
Dia 3 de dezembro é uma data que a humanidade precisa lembrar e comemorar. Christiaan Barnard não é suficientemente lembrado pelas comunidades internacionais.
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