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CNJ desburocratiza doação de órgãos e agiliza documentos


16-03-2024 12:38:19
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Agilizar os documentos para atender doações de órgãos no Brasil; este é o objetivo de convênio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com os cartórios extrajudiciais. Medida foi anunciada pelo ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça e membro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Aplicativo no telefone celular vai permitir a certificação da documentação, assim que chega a informação da morte do doador. Significa "ato de cidadania ao estimular a doação de órgãos."

 


Brasil é o quarto País em número absoluto de transplantes, ficando atrás só dos Estados Unidos, China e Índia. No ano passado, de cada mil pessoas que morreram no país, 14,5% poderiam ser doadoras em morte encefálica, mas somente 2,6% tornaram-se doadoras.

A taxa de doadores é maior no Sudeste e no Sul. A principal barreira existente no Brasil para a doação é a recusa familiar. Em 2023, 42% das famílias recusaram a doação do órgão de um ente falecido.

Cerca de 60 mil pessoas aguardam por algum órgão no Brasil. A maioria espera por um novo rim (32.862 pessoas), vindo, a seguir, fígado (1.391), coração (359), pulmão (158), e pâncreas (11).

No ano passado, a lista de espera por um novo órgão recebeu 42 mil pessoas e em torno de três mil pessoas morreram sem receber a doação. Atualmente, 1.381 crianças esperam por um novo órgão. A maioria aguarda por um novo rim (335), seguido por fígado (63), coração (49) e pulmão (6).

 

 

Fonte: Corregedoria Nacional de Justiça, CNJ e STJ
 

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