Especialista em Cancerologia e Professor de Oncologia da Faculdade Evangélica do Paraná, João Carlos Simões, está lembrando, um relatório do Centro Oncológico "Anderson" da Universidade do Texas (EUA). Publicado pela revista "Nature Medicine" assegura que "existe uma relação mensurável entre o estresse e os processos biológicos que aumentam o crescimento e a propagação tumoral".

Experimentações com ratos, sugerem que os hormônios do estresse se associam aos receptores das células tumorais (do tumor). Desta forma "estimulam fatores que tornam o câncer mais agressivo". Assim revela o professor João Carlos Simões.

Estudo promoveu bloqueio dos hormônios do estresse (nervosismo) com uma droga (medicamento) chamada "propranol". Desta forma foi possível controlar o estresse sobre o crescimento do tumor cancerígeno.

Dados Preocupantes

Simões revela indícios preocupantes na relação estresse e câncer. Observações na Clínica de Tumores em Curitiba (sul do Brasil), mostram que antes do aparecimento do câncer, "muitas vezes" as pessoas exibem depressão e perdas pessoais, como de um membro amado de família (filho), divórcio, emprego. Há casos em que a doença avança seriamente após um evento depressivo grave.

Pesquisador brasileiro faz alusão ainda à "depressão imunológica" (sistema do organismo que combate ocorrências cancerosas nas células), quando um paciente sofre de estresse crônico. Está aí uma referência médica que "favoreceria" o aparecimento ou agravamento da doença.

Há ainda resultados muito concretos em estudo científico feito por médicos norteamericanos, segundo o qual estresse crônico acelera o câncer de ovário. Contudo o professor Simões explica que esse efeito está sendo controlado através de um medicamento usado contra doenças cardíacas.

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SUGESTÃO DE LEITOR

Pesquisador do Brasil, professor Amaury Bartoszeck, sugere a quem quiser aprofundar-se neste assunto, leitura de artigo da revista "Scientific
American Brasil", (julho/agosto de 2007).