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Confederação da Agricultura dialoga com autoridades dos EUA e espera reduzir taxações

Confederação da Agricultura dialoga com autoridades dos EUA e espera reduzir taxações
[foto] - Mel é taxado pelos EUA. Esta fazenda é exemplo do avanço do Brasil na produção. Foto EMBRAPA, Ronaldo Rosa

01-08-2025 12:45:44
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Amparados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os agricultores brasileiros estão dialogando com entidades dos Estados Unidos e alimentam esperança de redução nas tarifas de produtos do agro que ficaram de fora das exceções assinadas pelo presidente Donald Trump. John Murphy, chefe da Divisão Internacional da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AMCHAM) assegurou que trabalha para "reduzir barreiras" que possam impedir o comércio e "gerar prejuízos."

 


João Martins, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária esteve reunido com dirigentes da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AMCHAM) e da Câmara de Comércio dos Estados Unidos para avaliar os impactos das tarifas anunciadas pelo governo americano e procurar caminhos que evitem prejuízos às exportações.  

Martins e o CEO da AMCHAM, Abrão Neto, debateram (250730) os impactos no agro e nos demais setores da economia do País. Concluíram que "vai além da relação bilateral" o prejuízo potencial em relação à competitividade e na atração de investimentos. As entidades se comprometeram "trabalhar juntos em prol de uma solução negociada entre os dois países."

Já na quinta (250731), o presidente da CNA se reuniu com o vice-presidente sênior e chefe da Divisão Internacional da Câmara de Comércio dos EUA, John Murphy. As duas reuniões ocorreram por videoconferência. 

João Martins admitiu que há preocupação com destino de comercialização de itens agropecuários, diante das taxações que susbsistem, a despeito de uma lista de quase 700 produtos originários do Brasil. Ficaram de fora das exceções do governo americano, em especial as cadeias formadas por pequenos produtores como frutas, mel e pescados, por exemplo. 

A CNA se comprometeu a enviar à United States Chamber (Câmara de Comércio dos EUA), informações e dados sobre itens agropecuários que integram as cadeias de processamentos dos EUA, que ficaram fora da lista de exclusão, e os possíveis impactos da taxação. 

Ainda no encontro, a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, informou que a entidade fará a defesa do agro brasileiro no processo aberto pelo governo americano contra o Brasil, sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. Essa norma permite ao Poder Executivo dos EUA investigar práticas comerciais de países, que possam ser consideradas desleais ou discriminatórias, aplicando sanções unilaterais, se forem comprovadas irregularidades. 

Na primeira reunião estiveram presentes o presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, o diretor técnico, Bruno Lucchi, e o consultor jurídico Carlos Bastide Horbach. 

No segundo encontro participaram o diretor-geral do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Daniel Carrara, a vice-presidente para as Américas, Anne McKinney, a diretora do Conselho Empresarial Brasil-EUA, Lambrini Kolios, o assessor do Conselho, Leonardo Abranches, e a coordenadora do Conselho, Barbara Uehara. 

 

 

Fonte: CNA - Assessoria de Comunicação
 

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