Agronegócio brasileiro bateu recorde de mão de obra, com 28,2 milhões de pessoas ocupadas em 2024, segundo o boletim trimestral "Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro". A publicação é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo o documento, esse é o maior número registrado desde o início da série histórica, em 2012. Dessa forma, o setor respondeu por 26,02% das ocupações totais do país. Este resultado representa um crescimento da população ocupada no agronegócio de 1,0% em relação a 2023, impulsionado pelos segmentos de insumos, agroindústria e, principalmente, agrosserviços.
De acordo com o boletim, em 2024 os rendimentos mensais dos empregados no agronegócio cresceram 4,5% na comparação com 2023, superando o comportamento registrado no mercado de trabalho geral (4,0%). A publicação mostrou, ainda, crescimento do número de empregados com ou sem carteira assinada em 2024, além de maior participação de trabalhadores com nível educacional mais elevado e aumento da presença feminina nos cargos ocupados.
A economia brasileira criou 431.995 novos postos de trabalho formais em fevereiro de 2025, segundo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é resultado de 2.579.192 admissões e de 2.147.197 demissões no mês.
Todos os setores de atividade econômica tiveram saldo líquido positivo de empregos no mês de fevereiro. O setor de Serviços foi o que mais contribuiu com a geração de empregos, totalizando 254.812 vagas, seguido da Indústria, com 69.884 vagas, do Comércio e da Construção Civil com 46.587 e 40.871 vagas, respectivamente.
Quanto ao desempenho estadual, São Paulo e Minas Gerais registraram as maiores criações líquidas de postos de trabalho na agropecuária iguais a 6.944 e 6.558, respectivamente. O terceiro estado com maior geração de empregos foi Goiás, com 4.194 vagas, seguido da Bahia (2.476), Santa Catarina (1.882) e Mato Grosso Sul (1.822). Demais estados com saldo positivo preencheram menos de 1.000 vagas de empregos. Entre os estados com maior perda líquida de empregos, estão Rio Grande do Sul, com perda de 2.170 vagas, seguido da Paraíba (1.505), Sergipe (1.091) e Rio Grande do Norte (1.055).
Fonte: CNA, Assessoria de Comunicação
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