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China investiga importações de carne do Brasil, desde 2019: salvaguardas

China investiga importações de carne do Brasil, desde 2019: salvaguardas
[foto] - Carne bovina do Brasil para a China permanece com taxa de importação de 12%. Foto AgBr, Marcello Casal Jr

28-12-2024 21:58:10
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Carne do Brasil faz parte da investigação iniciada pela China que deseja aplicar salvaguardas visando proteger setores estratégicos do País, no período de 2019 até final de junho de 2024. Medida anunciada agora (2411228) inclui diversos países a pedido de produtores, tendo prejuízos como justificativa. Técnicos dizem que o trabalho de avaliação deverá demorar 8 meses. Oficialmente o Brasil diz que não há exigência feita e por isso permanece a tarifa em uso, que é 12%, do importador.

 


A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina. Em 2024, foram exportados mais de 1 milhão de toneladas para o País asiático, um aumento de 12,7% em relação a 2023.

Governo brasileiro diz que, em conjunto com os exportadores nacionais, buscará demonstrar que a carne brasileira exportada não causa “qualquer prejuízo” à indústria chinesa, sendo um fator de complementariedade da produção local.

“Reafirma seu compromisso em defender os interesses do agronegócio brasileiro, respeitando as decisões soberanas do nosso principal parceiro comercial, sempre buscando o diálogo construtivo em busca de soluções mutuamente benéficas”, diz a nota conjunta dos ministérios da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e das Relações Exteriores do Brasil.

Em comunicado, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) afirmou que segue comprometida em cooperar com as autoridades chinesas e brasileiras, fornecendo esclarecimentos e participando ativamente do processo de investigação, por “soluções que atendam aos interesses de ambas as nações”. Reafirmou ainda que a carne bovina brasileira exportada para a China é de alta qualidade e segue rigorosos padrões de sanidade e segurança.

 

 

Fonte: Agência Brasil e ABIEC
 

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