Um complexo de fronteira, com 9.282 metros quadrados (m²), e mais 3,7 km de pistas de acessos no lado brasileiro, são construções previstas com estrutura semelhante do lado boliviano. O prazo para execução da obra é de aproximadamente 3 anos e deve gerar até 4,3 mil empregos diretos e indiretos na região.
Mamoré é um rio de origem na região da Cordilheira dos Andes que faz parte da bacia do Amazonas, sendo parte da fronteira entre Brasil e Bolívia na Região Norte.
Governos de Brasil e Bolívia programam a construção desde 2007, mas nunca saiu do papel. Em setembro de 2023, o presidente Inácio Lula e o presidente da Bolívia, Luis Arce, conversaram sobre a retomada do projeto, uma prioridade da agenda bilateral.
Conforme o projeto aprovado pela Comissão Binacional Brasil-Bolívia, o custo estimado da obra é de R$ 429,5 milhões e a licitação será por meio de Regime Integrado Diferenciado de Contratação (RIDC). Nesta modalidade, de acordo com o Ministério dos Transportes, a mesma empresa responsável pela elaboração dos projetos básico e executivo executará as obras previstas.
“Caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) fiscalizar a elaboração do projeto e a execução do empreendimento. O governo brasileiro poderá adotar modificações apresentadas pela Bolívia durante a fase de elaboração do projeto e ambas as partes deverão participar da supervisão dos trabalhos até sua conclusão.” É o que informa o Ministério.
Fonte: Agência Brasil
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