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Uso de gás veicular carece de muito cuidado. IPEM faz recomendações.

Uso de gás veicular carece de muito cuidado. IPEM faz recomendações.
[foto] - Veículo movido a gás natural: uso carece de cuidados. Foto Agência Brasil, Rovena Rosa.
30-07-2022 15:11:37 (452 acessos)
Aumentou 47% nos últimos 30 meses, o uso de veículos que passaram a usar gás natural veicular, o GNV. Mas os usuários precisam redobrar os cuidados, devido ao perigo de explosão, causada tanto pelo descuido na hora o abastecimento, quanto pelo funcionamento precário de algum componente. Assunto é tratado agora pelo Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) , por causa de uma explosão em posto de combustível, que vitimou um dono de veículo, no Rio de Janeiro.

 


Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) de São Paulo lançou uma série de recomendações para garantir a segurança da instalação do kit de Gás Natural Veicular (GNV) nos automóveis. Em razão da alta no preço dos combustíveis, muitos motoristas têm buscado converter os veículos para a utilização do gás veicular – geralmente, mais barato.

De acordo com dados do Ministério da Infraestrutura, no primeiro semestre de 2022, houve aumento de 6,5% no número de veículos aprovados a utilizar o GNV no País, em relação a igual período de 2021. Em comparação a 2020, a alta foi de 47%.  acidente também serve de alerta para cuidados e para a correta instalação do kit no veículo.

Só em oficina registrada

Segundo o IPEM, o motorista interessado em fazer a conversão deverá, primeiramente, procurar uma oficina registrada no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A relação de instaladores registrados pode ser consultada no site do Inmetro.

Após isso, é necessário providenciar autorização prévia do Departamento Estadual de Trânsito (DETran). Em seguida, o motorista deve escolher o kit de instalação de GNV compatível com o veículo.

“O de terceira geração é indicado para motores aspirados ou com injeção eletrônica de mono ou multiponto. O kit de quinta geração é recomendado para veículos mais potentes e mais modernos. Se o veículo funcionar com injeção direta de combustível é usado o de sexta geração. As diversas gerações de kit´s possuem princípios de funcionamento, desempenho, manutenção e preços diferentes”, destaca o comunicado do Ipem.

O instituto também recomenda que nunca sejam utilizadas peças usadas de outros proprietários. De acordo com o Ipem, os componentes de origem desconhecida podem apresentar problemas sérios, como vazamentos e falta de adequação ao tipo do veículo.

“A única exceção permitida é a do cilindro de GNV, que pode ser novo ou requalificado, desde que tenha o respectivo certificado de requalificação. Também deve-se ter cuidado com produtos oferecidos em redes sociais ou comércio virtual quando não há clareza das informações do cilindro”, ressalta o instituto.

O Ipem recomenda que o motorista exija que a oficina faça uma inspeção no veículo antes da instalação. Problemas em velas, cabos, bateria, e na injeção eletrônica poderão comprometer a instalação do GNV e o desempenho geral do veículo.

Para motoristas do estado de São Paulo, o Detran oferece um passo a passo de como proceder para fazer a alteração de combustível no veículo.

 

 

Fonte: IPEM-SP
 

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