Santa Casa é um nome presente em todos os lugares do País, amado pelos brasileiros;
para onde convergem as pessoas humildes, sem planos de saúde. Recebem atenção
de filantropia e curam em nome do SUS, mas estão mergulahadas em dívidas há muito.
Esta imagem é um protesto com o mesmo objetivo, em 2015: pedir
recursos para continuar atendendo os pácientes.
CMB justifica as cruzes na Esplanada dos Ministérios, como protesto contra as dificuldades pelas quais passam as associadas. Segundo a entidade, o ato representa um pedido de socorro a deputados e senadores, em especial com relação à situação financeira “crítica”, que pode ser agravada caso não se encontre uma solução legislativa.
De acordo com a CMB, o ato simbólico representa os 1.824 hospitais filantrópicos brasileiros, para “expressar o mais profundo sentimento de todos aqueles que fazem a gestão destas instituições e travam a luta diária para manterem as portas abertas da assistência à saúde aos brasileiros”, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Mirocles Véras, presidente da Confederação, diz que o setor vem sendo ignorado
e a situação pode provocar a desassistência em várias regiões do País. “Os
filantrópicos representam a maior rede hospitalar do SUS, mesmo
acumulando décadas de subfinanciamento, assumindo dívidas para bancar
uma conta que não é sua, mas do sistema, tudo para não deixar de assistir aos brasileiros”.
A CMB pede que seja viabilizada a alocação de recursos “na ordem de R$ 17,2 bilhões, anualmente, em caráter urgentíssimo, como única alternativa de assunção das obrigações trabalhistas decorrentes do Projeto de Lei nº 2564/2020 que institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras, já aprovado, assim como para a imprescindível adequação ao equilíbrio econômico e financeiro no relacionamento com o SUS”.
Fonte: CMB
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