Foto: Avião de carga Antonov escapa do ICMS, porque companhias estrangeiras não pagam QAV
Olha o que diz Sanovicz: “Mais uma vez o reajuste anunciado pela Petrobras comprova como as companhias aéreas enfrentam diariamente a alta dos custos estruturais, sobretudo com o atual cenário de guerra na Ucrânia que traz muita pressão para o preço do barril de petróleo e para a cotação do dólar. O setor permanece sendo resiliente, mas a atual conjuntura traz muita dificuldade para podermos obter uma recuperação vigorosa diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.”
Historicamente o QAV é o item de maior ineficiência econômica para as companhias aéreas brasileiras e responde por mais de um terço dos custos do setor, que tem parcela de mais de 50% indexada ao Dólar. A cotação da moeda norte-americana está atualmente em torno de R$ 5,1, sendo que o câmbio fechou o ano de 2017 em torno em R$ 3,19.
Brasil é o único País do mundo que tem um tributo regional sobre o QAV,
o ICMS. Já as empresas estrangeiras não pagam esse imposto para
abastecer em território nacional. É por isso que uma viagem internacional
muitas vezes é mais barata do que um voo doméstico, considerando-se distâncias similares.
Fonte: ABEAR
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