Representante do Governo ouviu várias críticas na sessão da Câmara Federal, que insistiram na atualização dos cuidados e por "só ter atualizado agora a tabela de preços que permitirá a compra dos remédios."
Primeiro Suyanne explicou que a tabela do SUS não é a única fonte de financiamento dos tratamentos, que deveriam receber dos governos federal, estadual e municipal. Essa é uma disposição que está na Constituição Federal.
Carla Fernandes, do Instituto Melanoma Brasil, disse que a incorporação dos medicamentos é urgente. E lembrou que o prazo final era de 180 dias após a aprovação.
“Nós acompanhamos semanalmente óbitos de pacientes que poderiam ter se beneficiado de medicamentos que deveriam estar disponíveis desde fevereiro de 2021.”
Descoberta precoce da doença
O deputado Weliton Prado (Pros-MG), presidente da comissão especial, destacou que a Constituição garante o tratamento.
“Há 20 anos, [o câncer] era uma sentença de morte. Hoje há medicamentos que garantem a sobrevida desses pacientes, mas esses remédios têm de estar disponibilizados. É um direito dessas pessoas.”
Andreia Cristina de Melo, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, informou que os casos graves de câncer de pele, do tipo melanoma, representam 5% dos casos, mas que são quase 8.500 casos novos por ano, concentrados nas regiões Sul e Sudeste. Muitos chegam em um estágio grave aos hospitais.
Médicos lembraram que é importante a detecção precoce do câncer, que pode se
manifestar por pintas e sinais visíveis. Geralmente apresentam-se manchas de
bordas irregulares e com coloração não uniforme que podem aumentar com
o tempo. Apesar das críticas relacionadas ao tratamento, foi dito na audiência que
cerca de 74% dos pacientes conseguem algum atendimento em até 30 dias após o diagnóstico.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Não há Comentários para esta notícia
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.