211206 - 19:00 horas
Lançado em 2020, o programa Genomas Brasil está formando um banco de dados genéticos e de saúde, de 100 mil brasileiros. A ideia é sequenciar o DNA das pessoas para ajudar no diagnóstico e tratamento de doenças raras e complexas, como câncer e cardiovasculares.
No Hospital Israelita Albert Einstein e Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) foram implantados em 2020, os primeiros centros que já acumulam um bom acervo.
As informações, segundo a pasta, devem ajudar a nortear o investimento em pesquisas e tecnologias personalizadas para encontrar cura para essas doenças. A escolha das enfermidades levou em conta a quantidade de casos no país e o alto custo que geram ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O sequenciador instalado no INC possui capacidade para sequenciar cerca de 4 a 5 mil genomas humanos completos em um ano e, de acordo com o Ministério, é considerado um dos equipamentos mais potentes do mundo.
Com a aquisição, o Centro será utilizado principalmente para o desenvolvimento do projeto da Rede Nacional de Genômica Cardiovascular, que vai sequenciar uma parte do DNA chamado exoma (parte do genoma que produz uma proteína) de pacientes com doenças cardiovasculares hereditárias atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
“As análises vão rastrear e mapear doenças cardiovasculares hereditárias que muitas vezes levam à morte súbita, identificando os possíveis riscos individuais por meio do exame genético.” A explicação é do Ministério da Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde
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