Instituto Nacional do Câncer (INCA) faz campanha alertando a sociedade para os riscos da doença quando atinge o intestino.
"Câncer de Intestino: O Que Você Precisa Saber?”, tem sido trabalhada pelo Instituto e segue em campanha até dezembro de 2022, com material de esclarecimento, peças publicitárias e eventos.
A campanha foi lançada em 25 de novembro de 2021.
Segundo o Instituto, 30% de novos casos de câncer de intestino
podem ser associados à má alimentação, ao excesso de peso,
à inatividade física e ao excesso de bebida alcóolicas. Por
isso, a prevenção tem papel importante diante do
crescimento do sobrepeso e obesidade no País.
Entre 2003 e 2019, o número de obesos com 20 anos ou mais passou de 12,2% para 26,8%, mais que dobrou em menos de 20 anos. A obesidade atinge uma em cada quatro pessoas com mais de 18 anos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019.
O Instituto Nacional do Câncer destaca que a doença é tratável. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento do câncer de intestino seja eficaz. Um dos desafios é fazer com que a população tenha mais conhecimento da doença, identificando sintomas e aspectos desse tipo de câncer.
No seminário virtual, a chefe da Divisão de Vigilância e Análise de Situação da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca, Marianna Cancela, apresentou a situação do câncer de intestino, a terceira neoplasia mais comum entre os brasileiros.
A estimativa de mortalidade de pessoas com mais de 15 anos dela doença é de 160 mil entre 2026 e 2030, sendo 82,4 mil entre mulheres e 79,4 mil entre homens.
Na comparação com o início dos anos 2000 (2001 a 2005), os números projetados para o fim desta década podem significar um aumento de três vezes, no caso dos homens, e de 2,6 vezes, no das mulheres. “Aproximadamente 6 milhões de anos de vida serão perdidos entre 2021 e 2030”, lamentou Masrianna Cancela.
Atualmente, entre os homens, o câncer de manifestação mais comum é o de próstata, com 29,2% dos casos. Entre as mulheres, o tipo mais frequente de câncer é o de mama, com 29,7% dos registros.
Fonte: INCA e Agência Brasil
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