Experimentos mostram que conversão alimentar
dos animais que recebem a dieta de alto concentrado
é melhor. Também provaram que em um rebanho com
1000 cabeças de gado confinado, o pecuarista
pode economizar cerca de R$ 400 mil.
A necessidade de consumo para cada quilo de ganho de peso pode cair pela metade.
Considerado o valor médio de duas dietas constrastantes (com 70% e 20% de volumoso) em confinamento, com mil cabeças de gado e ganho médio de peso de 150 kg por animal, a economia seria de cerca de R$ 400 mil.
A dieta é metabolicamente mais eficiente, produzindo menos metano para cada quilograma de alimento ingerido.
Além disso, o bovino atinge o peso final em tempo menor, principal motivo da redução de emissão de GEEs.
A pesquisa tem recomendações para o manejo e alerta para que a viabilidade da dieta seja avaliada de acordo com as condições da propriedade, e revista a cada ano.
O pesquisador Sérgio Raposo de Medeiros, da Embrapa Pecuária Sudeste (SP), colocou isso em números; fez a comparação entre uma dieta com 70% de volumoso e outra com apenas 10%. Os animais que receberam a primeira precisariam de 10 quilos de volumoso para cada quilo de ganho de peso.
Enquanto na dieta de alto concentrado, também chamada de dieta quente, os bovinos necessitariam de metade da quantidade de consumo para cada quilograma de ganho de peso. “Considerando o valor médio das duas dietas como de R$ 0,52 por quilograma (em base seca), a dieta quente seria R$ 2,60 mais barata por quilo de ganho de peso.
Em um confinamento com 1000 cabeças de gado, tendo em vista que cada animal tenha ganhado 150 kg em média, o valor economizado seria de R$ 390 mil”, detalha Raposo.
Fonte: EMBRAPA - Assessoria de Comunicação Social
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