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Estiagem ainda preocupa em 7 estados do Brasil

20-08-2020 19:12:49 (831 acessos)
Até o dia 2 de setembro não há previsão de chuvas para a região dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que os técnicos denominam "Matopiba". Avalia o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) que as precipitações serão reduzidas, especialmente no nordeste. Entre os meses de junho e julho a seca aumentou na Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. É o que indica a Agência Nacional de Águas (ANA), que mantém monitoramento do clima.

 


Informativo do Instituto Nacional de Meteorologia mostra os mapas das chuvas e a Agência mantém mapas ilustrativos, estão disponíveis no site Monitor das Secas a respeito da estiagem no País. Localidades que estão afetadas são região produtoras de soja, algodão milho, arroz, carne bovina e leite de vaca. Pelos indicadores a ocorrência é definida como "fraca" e "moderada".

Monitor de Secas indica aumento das áreas com seca em sete estados e redução em outros quatro
Monitor de Secas indica aumento das áreas com seca em sete estados e redução em quatro - Divulgação/Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)

Pelo trabalho dos técnicos, há situação de estiagem em 16 estados e desde julho acompanha a situação de Mato Grosso do Sul. Neste estado está esboçada a maior mancha de seca grave do mapa.

Em 25 de julho, as Forças Armadas, órgãos ambientais, Corpo de Bombeiros e brigadistas iniciaram a Operação Pantanal para combater o incêndio na região norte de MS.

Monitor das Secas também identifica que entre junho e julho a estiagem diminuiu em Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e se manteve estável no Distrito Federal, Ceará, Goiás e Sergipe.

Caatinga, litoral e Matopiba

De junho a agosto a seca é recorrente no bioma da Caatinga que cobre a maior parte do interior nordestino. Mas no litoral da região, faixa leste do Rio Grande do Norte até a Bahia, é comum ocorrerem chuvas. Maiores precipitações foram registradas no litoral da Paraíba em julho, acima de 300 milímetros em todo o mês.

Apesar do aumento da seca em julho em alguns estados, não se observou na Caatinga crescimento de focos ativos de queimadas, detectados por satélite, na comparação com outros anos.

Conforme observação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em julho foram computados 402 focos de calor, número que é menos da metade da média de focos (989) e quase cinco vezes abaixo do recorde (1907) verificado em 2010.

 

 

 

Fonte: INPE, INMET e Agência Brasil
 

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