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Caça ilegal continua e já matou 11,6 milhões de elefantes


10-05-2019 20:30:23
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Em 100 ano0s os caçadores conseguiram dizimar 11,6 milhões de elefantes nos países da África. Números são da Proporção de Elefantes Mortos Ilegalmente (PIKE), avaliados pela Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora (CITES). Mas é o homem moderno mais agressor, pois só em 2011 acabou com 10% da espécie.

 


Avaliação atualizada pela ONU Meio Ambiente confirma que a caça continua ameaçando a sobrevivência de elefantes africanos, e, para mostrar em que níveis se dá a matança, publicou o Relatório sobre a Situação de Elefantes Africanos 2016.

PIKE e a CITES analisaram as ações ilegais através do programa de monitoramento de elefantes mortos e concluiram que a caça ilegal é a principal causa de mortes de elefantes.

Depois dos alarmantes múmeros de 10%

de elefantes africanos caçados em 2011,

houve queda em 2017 e permaneceu

relativamente sem mudanças ao longo de 2018.

Agressões aos animais são preocupantes porque até mesmo populações estabelecidas e protegidas de elefantes, sofrem perdas anuais para caças ilegais e outra formas de mortalidade, que não são compensadas por taxas de natalidade.

Muitas populações de elefantes africanos são pequenas, fragmentadas e desprotegidas, o que as tornam mais vulneráveis.

“Mortes ilegais de elefantes africanos por conta do marfim continuam uma ameaça significativa às populações de elefantes na maioria dos Estados”, disse a secretária-geral da Convenção, Ivonne Higuero. “Ao mesmo tempo, a população humana da África cresceu 10 vezes, de 125 milhões para 1,225 bilhão, criando competição com animais, por terra”.

Comércio de marfim

Embora o comércio internacional de marfim de

elefantes esteja banido pela Convenção desde

1990, opiniões são divergentes entre países

sobre a continuação, ou não, da proibição.

O elefante africano e o debate sobre comércio de marfim será um item da agenda da próxima Conferência das Partes da CITES, realizada a cada três anos. A Conferência estava marcada originalmente para maio de 2019 em Colombo, no Sri Lanka, mas será remarcada para data posterior.

“Precisamos continuar reduzindo caça e comércio ilegal de marfim e encontrar soluções para garantir a coexistência de elefantes com populações locais”, destacou Higuero. “A comunidade internacional deve expandir ainda mais seu trabalho com Estados africanos para encontrar soluções que funcionem tanto para os elefantes quanto para comunidades locais”.

 

 

 

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