Avaliação atualizada pela ONU Meio Ambiente confirma que a caça continua ameaçando a sobrevivência de elefantes africanos, e, para mostrar em que níveis se dá a matança, publicou o Relatório sobre a Situação de Elefantes Africanos 2016.
PIKE e a CITES analisaram as ações ilegais através do programa de monitoramento de elefantes mortos e concluiram que a caça ilegal é a principal causa de mortes de elefantes.
Depois dos alarmantes múmeros de 10%
de elefantes africanos caçados em 2011,
houve queda em 2017 e permaneceu
relativamente sem mudanças ao longo de 2018.
Agressões aos animais são preocupantes porque até mesmo populações estabelecidas e protegidas de elefantes, sofrem perdas anuais para caças ilegais e outra formas de mortalidade, que não são compensadas por taxas de natalidade.
Muitas populações de elefantes africanos são pequenas, fragmentadas e desprotegidas, o que as tornam mais vulneráveis.
“Mortes ilegais de elefantes africanos por conta do marfim continuam uma ameaça significativa às populações de elefantes na maioria dos Estados”, disse a secretária-geral da Convenção, Ivonne Higuero. “Ao mesmo tempo, a população humana da África cresceu 10 vezes, de 125 milhões para 1,225 bilhão, criando competição com animais, por terra”.
Comércio de marfim
Embora o comércio internacional de marfim de
elefantes esteja banido pela Convenção desde
1990, opiniões são divergentes entre países
sobre a continuação, ou não, da proibição.
O elefante africano e o debate sobre comércio de marfim será um item da agenda da próxima Conferência das Partes da CITES, realizada a cada três anos. A Conferência estava marcada originalmente para maio de 2019 em Colombo, no Sri Lanka, mas será remarcada para data posterior.
“Precisamos continuar reduzindo caça e comércio ilegal de marfim e encontrar soluções para garantir a coexistência de elefantes com populações locais”, destacou Higuero. “A comunidade internacional deve expandir ainda mais seu trabalho com Estados africanos para encontrar soluções que funcionem tanto para os elefantes quanto para comunidades locais”.
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