“Usando informação de quatro marcadores proteicos encontrados no sangue, junto com informação sobre tabagismo, conseguimos identificar 63% dos futuros pacientes com câncer de pulmão, entre fumantes e ex-fumantes, em comparação com 42% ao utilizar os atuais critérios de indicação para o exame de tomografia nos Estados Unidos”. Expliação é do cientista da IARC e um dos principais responsáveis pela pesquisa, Mattias Johansson.
Os tumores que atacam o pulmão são responsáveis por 20% de todas
as mortes relacionadas a câncer no mundo. Reduzir o consumo de
tabaco é a forma mais eficaz para prevenir esse tipo de câncer.
Outros meios incluem o combate à poluição do ar e à
exposição ao radônio, uma substância radioativa.
A IARC lembra que a tomografia computadorizada consegue detectar o câncer de pulmão em estágios iniciais, quando a enfermidade ainda é tratável, o que pode reduzir a mortalidade pela patologia.
“Esse é o primeiro estudo a demonstrar sistematicamente que um painel de marcadores proteicos pode melhorar a identificação de casos futuros de câncer de pulmão”, comemorou o chefe da Seção de Genética da Agência, Paul Brennan.
Segundo o especialista, isso permitirá aprimorar os critérios de indicação de pacientes para o acompanhamento por meio das tomografias. A pesquisa da IARC foi conduzida em colaboração com a Universidade do Texas.
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