Por se assintomática no início, a doença costuma ser fatal em 50% dos
casos. Já se houver um diagnóstico precoce, a chance de sobrevivência
aumenta para 90%. A doença começa com o aparecimento de pólipos,
que podem ser facilmente retirados com a realização
de uma colonoscopia. Porque não há sintomas, normalmente essas
lesões passam desapercebidas por médicos e pacientes.
No Dia Nacional de Combate ao Câncer do Insterstino, 27 de março, a Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer (presidida pela deputada Carmen Zanotto - PPS-SC), inistiu sobre prevenção.
A presidente da frente, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), ressaltou que o câncer de intestino tem aumentado sua incidência na população brasileira e, por isso, é necessário investir em prevenção. “Precisamos despertar nos profissionais a importância do cuidado integral do paciente e despertar nos pacientes a relevância de saber seu histórico familiar. Um desconforto abdominal não investigado no tempo adequado pode se transformar em um câncer colorretal”.

Rastreamento
A representante da Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci), Carmen Manzione, informou que, em 2018, mais de 36 mil brasileiros devem ser diagnosticados com a enfermidade. Esses números podem diminuir se forem realizados exames de rastreamento para pacientes a partir de 50 anos de idade.
“Hoje é o terceiro câncer mais frequente no País, só perde para o de próstata e o de mama. O mais difícil de aceitar é que metade desses 36 mil novos doentes estarão mortos daqui a cinco anos, mesmo com todo o avanço dos tratamentos. Por isso, há a necessidade da prevenção e do rastreamento dos pacientes”.
Por ser assintomático no início, o câncer de intestino costuma ser fatal em 50% dos casos. Já se houver um diagnóstico precoce, a chance de sobrevivência aumenta para 90%.

Conscientização
Luciano dos Santos, representante da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, defendeu a realização de campanhas educativas para que a população possa adotar condutas preventivas em relação ao câncer de intestino.
“Se a gente gastar mais energia na prevenção, por meio do acesso à informação, nosso problema com o tratamento vai ser cada vez menor”.
Os especialistas presentes ao debate salientaram que alimentação saudável, ingestão de líquidos, atividade físicas e não fumar são hábitos que podem reduzir as chances de desenvolver câncer de intestino.
Fonte: Agência Câmara - Karla Alessandra
Não há Comentários para esta notícia
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.