Alto teor de dilapiol, é a primeira conclusão sobre o vegetal. Trata-se de uma
substância com efeito inseticida já conhecido. É definida na química como um
fenilpropanoide e vem sendo testada em vários estudos científicos. A Piper
aduncum tem demonstrado também atividade fungicida, moluscida,
acaricida, bactericida e larvicida, para diversos organismos.
Ana Cristina da Silva Pinto, pesquisadora em Manaus (Amazonas), mostra que o estudo com piperáceas já apresenta resultados promissores. Entre esses está elaboração de derivados semissintéticos obtidos de princípios ativos isolados da planta Piper aduncum.
Desde 2002, Ana Pinto vinha trabalhando com piperáceas no mestrado em Química de Produtos Naturais e no doutorado em Biotecnologia, finalizado em 2008, ambos cursados na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Teve como orientador o pesquisador Adrian Pohlit, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) doutor em química, e com a co-orientação do pesquisador do Inpa Wanderli Tadei, doutor em ciências biológicas, e do pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Célio Chaves, doutor em agronomia que trabalha com plantas medicinais.
Fonte: EMBRAPA - assessoria de imprensa - Siglia Souza
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