16072720:33:26 horas
Em Brasília, o edifício do Congresso Nacional costuma ficar com iluminação amarela. Esse é apenas um gesto, com o qual se espera alertar e conscientizar a todos sobre a importância da prevenção e dos cuidados com as hepatites conhecidas pelas letras A, B, C, D e E. O 28 de julho foi declarado em 2010 como Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.
Hepatites virais são doenças infecciosas que afetam o fígado.
São muito perigosas porque atuam de forma silenciosas de
modo que o paciente está em risco de morte quando descobre.
Vírus que causam as hepatites diferem entre si, com evolução
e tratamentos específicos. Para as hepatites A e B, há vacinas
disponíveis na rede pública. Não há vacina para a hepatite C.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que milhões de brasileiros são portadores do vírus B ou C sem que tenham conhecimento. As duas variações da doença podem evoluir e causar danos graves ao fígado, como cirrose e câncer.
Contágio
As formas de contágio também variam. A hepatite A é transmitida pelo contato com pessoas doentes ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Já as hepatites B e C são transmitidas por contato sexual ou com o sangue contaminado.
Na rede pública são encontrados os testes para
detecção das hepatites virais, onde também
há tratamento gratuito para a doença.
Diagnóstico
A hepatologista do Hospital de Base do Distrito Federal Liliana Mendes, afirmou que divulgar o perigo da doença silenciosa é importante não só para a população, mas também para que a classe médica possa requerer com maior frequência, exames para diagnosticar a doença, principalmente na faixa etária acima de 40 anos.
"Se você não pedir o teste correto, você pode ter enzimas do fígado normais ou pouco alteradas e o vírus estar ali e você não saber”, alerta a média.
O deputado Odorico Monteiro (Pros-CE), membro da Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais, ressaltou que a promoção da saúde precisa envolver o Estado e a sociedade. "Eu considero da maior importância o envolvimento da Câmara nessa mobilização”, disse.
Para o parlamentar, também é necessário incentivos à ciência para produzir conhecimento sobre a doença.
Fonte: Agência Câmara
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