Nascimento em 9/Agosto/1931
Zagallo completou 92 anos em 2023, e conquistou inúmeros títulos com a camisa alvinegra. De 58 a 65, o ex-ponta esquerda ergueu o troféu em 18 oportunidades, com conquistas dentro e fora do Brasil. Esteve presente no bicampeonato carioca de 61 e 62 em um time estrelado. Anos depois, já como treinador, conquistou mais dois cariocas (67 e 68) e a Taça Brasil (68) - primeiro Brasileiro do clube.
Museu da Seleção Brasileira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, inaugurou (221020) estátua de cera em homenagem a Zagallo, com a presença do ex-jogador e treinador.
Inspirada na última passagem como técnico da Seleção Brasileira, a obra levou cerca de dois anos para ficar pronta e envolveu 26 artesãos. Com 30 quilos, foi confeccionada pelo mesmo ateliê responsável pelas estátuas de Marta e Pelé, também expostas no Museu da Seleção Brasileira. Para a produção, foram mais de 300 medições feitas na casa de Zagallo, e quase 500 fotos.
"Jamais vou esquecer na minha vida as conquistas. Eu não pensei que viria aqui na CBF um dia com essa representação. É impressionante! Eu jamais pensei em poder bater um papo com o Zagallo", disse o homenageado.
Carlos Alberto Parreira e Américo Faria, dois companheiros de Zagallo nos tempos de Seleção, estavam na homenagem. Representando a comissão técnica à época, estava também o técnico Tite: "Exemplo, inspiração, humanismo. Tu não sabes o quanto representa para o futebol brasileiro. Muito obrigado", disse Tite.
Segundo a CBF, a história de Mário Jorge Lobo Zagallo confunde-se com a da Seleção. “Ninguém foi mais vencedor representando a Amarelinha, seja como jogador, técnico ou coordenador técnico. Toda essa trajetória de identificação consolidada no coração do torcedor brasileiro ficará eternizada no Museu Seleção Brasileira”, diz a nota da CBF.
Zagallo é bicampeão do mundo como jogador, tricampeão como técnico, tetra como coordenador e ainda comandou a seleção nas Copas do Mundo de 1998 (vice-campeã) e de 1974 (quarta colocada), além de somar a coordenação técnica na Copa do Mundo de 2006.
Esse alagoano de Maceió disputou 36 jogos pela Seleção Brasileira: 29 vitórias, quatro empates e três derrotas. Estreou e se despediu da participação na Seleção, no Maracanã. O primeiro jogo foi no dia 4 de maio de 1958, marcando dois gols na goleada de 5 x 1 sobre o Paraguai. A última partida foi no dia 7 de junho de 1964, na vitória de 4 x 1 sobre Portugal, em jogo válido pela Taça das Nações, competição que reuniu Brasil, Argentina, Inglaterra e Portugal.
foto: Agência Brasil, Tomaz Silva (Museu do Futebol)