Nascimento em 22/Outubro/1936
Rolando Boldrin nasceu em São Joaquim da Barra, São Paulo.
Viveu como apresentador, ator, cantor e compositor brasileiro.
Desde pequeno, já tocava viola. Aos 12 anos de idade, começou uma empreitada musical com o irmão, formando a dupla Boy e Formiga, que era bem sucedida na rádio do município.[2]
Aos 16 anos, devido a incentivos por parte do pai, Boldrin foi para a capital São Paulo, de carona em um caminhão.[2] Lá, antes de emplacar na carreira de cantor, foi sapateiro, frentista, carregador, garçom[1] e ajudante de farmacêutico.[2] Aos 18, serviu o Exército em Quitaúna e, nos anos que se seguiram, dedicou-se à atividade musical.
Boldrin debutou na música, em 1960, como participante do disco da futura esposa, que se tornou produtora na época, Lurdinha Pereira.[1] Em 1974, lançou primeiro disco solo, pela Continental, O Cantadô.
Boldrin também teve uma grande experiência como ator de teleteatros da TV Tupi, entre o final da década de 50 e começo da de 60, ao lado de vários nomes como Lima Duarte, Laura Cardoso, Dionísio Azevedo e outros. O livro A TV antes do VT mostra várias passagens do ator na emissora, em fotos registradas das gravações dos programas da TV Tupi, antes da implantação do videoteipe.
Como ator de televisão, entre as décadas de 1960 e 1980, Boldrin atuou em diversas novelas das TVs Record, Tupi e Bandeirantes (em aproximadamente 30 novelas).
Como apresentador de televisão, na década de 80, esteve à frente dos programas Som Brasil, (TV Globo), Empório Brasileiro (TV Bandeirantes) e Empório Brasil (SBT). Atualmente apresenta o programa Sr. Brasil, pela TV Cultura de São Paulo.[1]
Após atuar como Pedro Melo em O Tronco (1999), filme baseado no romance homônimo do escritor goiano Bernardo Élis, recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Brasília.[4]
Rolando Boldrin era casado com Patricia Maia Boldrin, produtora e cenógrafa.
Aproveitando o espaço na televisão, Rolando Boldrin foi um dos maiores divulgadores da música sertaneja brasileira. Em agosto de 1981, estreou o programa Som Brasil, na TV Globo, com o objetivo de divulgar a música brasileira de inspiração regional. Rolando Boldrin contava "causos", dançava e exibia peças teatrais e pequenos documentários. Mas o destaque eram as atrações musicais, cujo repertório incluía músicas de cantores e compositores que tinham como fonte a cultura popular brasileira. Boldrin deixou o programa em 1984,[5] mas levou a ideia a outros programas apresentados por ele, Empório Brasileiro, Empório Brasil[6] e Sr. Brasil.
Em 2010, foi tema do desfile da escola de samba Pérola Negra no carnaval de São Paulo com o enredo "Vamos tirar o Brasil da gaveta". O seu empenho em ressaltar a cultura nacional foi um dos pontos centrais do desfile.[7]
Em 2022, a TV Cultura homenageou o ator pelos 85 anos de vida com a exibição do documentário Eu, A Viola e Deus, dirigido por João Batista de Andrade.[8]