General Santos Cruz
Aniversariante de 1/Junho

Carlos Alberto dos Santos Cruz, nbasceu em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil; também conhecido como General Santos Cruz,[2] 

É general de divisão da reserva do Exército Brasileiro. Foi comandante das forças da ONU no Haiti e no CongoSecretário Nacional de Segurança Pública [3][4] e ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência do Brasil. Atualmente é filiado ao Podemos (PODE).[5][6][7]

Carreira militar

Iniciou a carreira militar em 18 de março de 1968, ao ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), onde concluiu o curso em 1970. A seguir, cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), tendo sido declarado aspirante a oficial de Infantaria em 17 de dezembro de 1974. Foi promovido a segundo-tenente em agosto de 1975 e a primeiro-tenente em abril de 1977, período em que realizou os cursos de Comandos e Guerra na Selva. Atingiu o posto de capitão em abril de 1980 e, entre 1983 e 1984, foi comandante de companhia na EsPCEx.

Em 1985, realizou o curso da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Promovido a major em agosto de 1987, cursou a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e ascendeu a tenente-coronel em agosto de 1992. Em 1993, foi nomeado adjunto da Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai até o término do acordo entre os dois países no ano seguinte.[8][9] Trabalhou na Assessoria de Pessoal do Gabinete do Comandante do Exército.[10] Ascendeu ao posto de coronel em abril de 1997.

De janeiro de 1998 a janeiro de 2000, comandou o 43º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cristalina-GO e, entre 2001 e 2003, foi adido militar junto à Embaixada do Brasil em MoscouRússia.[3]

Promovido a general de brigada em 25 de novembro de 2004,[11] foi designado para comandar a 13ª Brigada de Infantaria Motorizada,[12] em Cuiabá.

Comandou a missão de paz no Haiti (Minustah) entre setembro de 2006 e abril de 2009, tendo um total de 12 mil militares subordinados.[13][14][15] Atingiu o posto de general de divisão de março de 2009.[16]

Admitido à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro em 1998,[17] foi promovido a Oficial em 2002,[18] a Comendador em 2004[19] e a Grande-Oficial em 2009.[1]

No retorno ao Brasil, foi comandante da 2.ª Divisão de Exército, em São Paulo, entre 8 de maio de 2009 e 20 de abril de 2011.[20][21] Em seguida, foi subcomandante do Comando de Operações Terrestres.[22] Passou para a reserva em novembro de 2012.[23][24] Em seguida tornou-se assessor especial do Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. [24][25]

Santos Cruz em junho de 2013 em Goma, no comando das forças da ONU.

Em abril de 2013, estando na reserva como General de Divisão Combatente, foi escolhido pela Força de Paz da ONU para suceder o tenente-general indiano Chander Prakash Wadhwa no comando da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), na coordenação de cerca de 23,7 mil militares de vinte países.[14][24] No dia 4 de junho do mesmo ano, foi designado pela Presidência da República como Adido à Secretaria-Geral do Exército, para o serviço ativo no cargo de comandante da Força de Paz da ONU naquela missão no Congo, pelo prazo de treze meses.[26][27]

No dia 26 de abril de 2014, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que "a ONU não é onipresente e não pode ser responsabilizada por crimes que não pode impedir", "os grupos que atuam na região são puramente criminais" e que "a gente nunca se acostuma com o sofrimento humano".[28] Despediu-se do comando da força de paz em 2016, retornando à reserva.[29]

 
 
 

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