Vinicius é estudioso de tudo. Está recebendo o grau de Física e Eletrônica no CEFET, Centro Federal de Eeducação Tecnológica.

Autodidata em muitas coisas, consegue aprender idiomas inclusive o japonês. É dedicado às artes marciais e escolheu uma das mais nobres do conhecimento, que é o Ai Ki Do, cuja conquista pelos esforços atinge o 3º DAN, o que tem significado muito elevado.

FOTO: com a mãe Ana Durvalina

Ai Ki Do é um sistema misto que entremeia a essência de diversas práticas, aperfeiçoado ao longo de muitos anos de concentração nas montanhas pelos mestres japoneses. Tem o que há de melhor em defesa pessoal, porque não mata. Interesse dos praticantes numa eventual ação é dominar o adversário utilizando-se da força do próprio oponente, com evoluções que às vezes mais se parecem a dança, tal a plástica que exibe. Mas também tem golpes mortais os quais só são ensinados ao praticante, após se criar a consciência de que tem amor pelo ser humano.

No Brasil e em Curitiba, o Ai Ki Do surgiu nos anos 60 e 70, quando a Polícia Militar do Paraná trouxe um mestre japonês para ensinar as técnicas aos oficiais que seriam responsáveis pela formação dos soldados que iriam sair às ruas lutar contra o crime e a violência.