Porque a venda de caminhões se retraiu 60% em 2015 e em 2016 já chega a 27%, a Indústria antecipa medidas a fim de enfrentar desafios decorrentes da crise da economia que afeta o Brasil. Daí a opção da demissão voluntária aberta a todos os 3.200 trabalhadores, que podem se habilitar até o dia 5 de dezembro de 2016.
Oferta prevê pagamento de 1,5 a 4 salários (ganhos médios dos trabalhadores da Volvo estão em torno de R$ 3.000) para os funcionários que se dispuserem assinar o PDV. Terão também antecipação do valor do PLR e aviso prévio, verbas rescisórias, seguro desemprego e isenção do Imposto de Renda sobre indenizações e a quitação do contrato, conforme nota da Empresa. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, R$ 15 mil é o valor mínimo a ser recebido aos que aderirem.
Caso ainda existam excedentes até a data final (total hoje é de 400), será desencadeado o que a Volvo chama de "Programa de Demissão Involuntária", ou PDI, ou seja, a demissão.
Ajudar na superação
Sérgio Butka, presidente do Sindicato na Grande Curitiba, avalia que a decisão dos trabalhadores (dos quais 1.800 de chão de fábrica), contribui com a empresa para a superação dos problemas resultantes da crise econômica. No acordo previu-se que os dias parados na greve, "serão contemplados em banco de horas". Momento disso será decidido por ocasião da data base, em setembro de 2016.
Sindicato historiou razões da paralização, desencadeada com anúncio da Empresa que demitiria imediatamente 250 funcionários do total de 400, planejado. Daí as negociações que terminaram agora (160519) com garantia de não demissões até o início de dezembro.
Na Volvo são produzidos ônibus, caminhões leves e pesados que são comercializados no País e em quase todo mercado da América Latina.
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