A exemplo do que ocorre frequentemente com todos os agentes de polícia ou autoridades (raras exceções), Pacheco estava indignado com a falta de resposta para os requerimentos em favor do réu e na plenária do STF, contestou o Presidente. Com certa ênfase, exaltado, pediu despacho aos requerimentos que fazia, algo que a justiça brasileira (com algumas exceções) costuma proceder: demorar e muito. E era o caso.
Evento ocorreu em 11 de junho de 2014. Quem pediu o arquivamento do inquérito foi a procuradora Ariane Guebel de Alencar. Admitiu que o advogado faltou com "uma certa urbanidade", mas ele não cometeu nenhum crime.
Injustamente e como "autoridades" costumam proceder, foi acusado por injúria, calúnia, desacato e difamação, com base nas afirmações da segurança do Supremo, de ter ameaçado dar um tiro no Presidente. Com o velho costume dos soldados a generais, foi de certa forma imputado por simples funcionários e o que é pior, sem fundamento. Nenhum jornalista que estava a passos dos acontecimentos, escutou ou gravou as ofensas supostas.
Infelizmente, Joaquim Barbosa,nomeadamente defensor da celeridade nos atos judiciais, um democrata e culto, foi induzido a esse registro que mancha de certa forma o próprio currículo. Para contestar a decisão da Juíza, Barbosa terá de apresentar fatos novos e comprovados, conseguindo o desarquivamento.
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